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domingo, 13 de fevereiro de 2022

A QUESTÃO DO LIVRE-ARBÍTRIO

 Podemos acreditar nessa doutrina ?




Além de existir uma miríade de textos na Bíblia que provam a existência do LIVRE-ARBÍTRIO, ele era crido por unanimidade pelos Pais da Igreja até Agostinho, que, a princípio, também cria nele, até a sua controvérsia com os donatistas, que o fez mudar de opinião e crer que Deus força alguém à conversão. 


Ainda assim, a posição de Agostinho não predominou nos séculos que se seguiram e o consenso unânime dos Pais permaneceu sendo a favor do livre-arbítrio, o que pode ser visto em seus livros e nos Concílios da Igreja

 

Poderíamos citar vários textos sobre a prova da existência do livre-arbítrio, mas apenas com a passagem de Caim, tal doutrina fica mais do que PROVADA. Deus aceitou a oferta de Abel e rejeitou a de Caim, porque este não deu das primícias, como seu irmão. Então, a Bíblia diz:

 

“Por isso Caim se enfureceu e o seu rosto se transtornou. O Senhor disse a Caim: ‘Por que você está furioso? Por que se transtornou o seu rosto? Se você fizer o bem, não será aceito? Mas se não o fizer, saiba que o pecado o ameaça à porta; ele deseja conquistá-lo, mas você deve dominá-lo”. 

(Gênesis 4:6,7)

 

Tudo isso nos nos mostra claramente que Caim possuía livre-arbítrio. Ele não foi obrigado a pecar. Ele pecou porque ele quis. Deus não determinou o pecado de Caim, senão de modo nenhum Deus teria dito que poderia fazer o bem e que seria aceito. Mas se não havia qualquer possibilidade de Caim não possuir livre-arbítrio, então Deus foi sádico e falso com Caim, apresentando-lhe uma falsa possibilidade, a qual ele nunca poderia optar.


Da mesma forma, Deus diz que o pecado “está à porta”, mas que Caim teria que ter controle sobre esse desejo. Isso mostra, em primeiro lugar, que há a possibilidade de agir diferente de um desejo mais forte.


Em segundo lugar, isso nos mostra mais uma vez que Caim tinha uma opção real. Ele, de fato, poderia ter dominado aquele desejo pecaminoso, e a única forma de ele dominá-lo é que ele possuía livre-arbítrio para poder optar pelo bem ou pelo mal, pelo pecado ou pela santidade. 

Sem o livre-arbítrio, Caim não tinha escolha e nada neste texto faria sentido algum.


Colaborou para a elaboração deste artigo:

Calvinismo ou Arminianismo - Quem está com a razão ?

Site CACP

 

"...sabendo que fui posto para a defesa do evangelho".

Filipenses 1:17

 


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