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quarta-feira, 5 de julho de 2017

O MITO DA TERRA PLANA

A ESFERICIDADE DO 
PLANETA TERRA CONFIRMADO


No final do século XV, um navegador italiano CRISTOVÃO COLOMBO argumentou ao rei da Espanha que a Terra era esférica e não plana como se dizia. Assim, ele poderia navegar para o Ocidente e chegar ao Oriente, onde os europeus compravam as mercadorias que revendiam na Europa.

Outros indivíduos apresentaram explicações nas décadas e séculos seguintes que comprovavam a esfericidade da Terra. Mais tarde, em 1961, o primeiro homem viajou ao espaço e viu a Terra de fora, comprovando, por definitivo a sua esfericidade. No entanto, foi fundada uma organização no ano de 1956 e que persiste até hoje que continua argumentando que a Terra é plana.

Contudo, tal teoria não resiste a análise da historicidade das evidências e provas que confirmam a esfericidade da Terra, tornando a teoria da terra plana uma farsa.

Além disso temos o testemunho das escrituras que confiram tal verdade.

ISAÍAS 40:22
"Ele é o que está assentado sobre o CÍRCULO DA TERRA”. 

Como, no ano 700 a.C., sabia Isaías que a terra era redonda? Os cientistas dos dias de Isaías pensavam que a terra era plana. Não descobriram que a terra era redonda até o princípio dos anos 1500, quando Magalhães navegou ao redor do mundo e corroborou o testemunho das Escrituras. Como é que Isaías sabia de algo mais de 2000 anos antes da ciência?

Simples, por que Deus não é Deus de confusão e nos deixa claro que o formato da Terra é esférico e não plano.



quarta-feira, 31 de maio de 2017

JESUS FOI CRIADO ?

AS ESCRITURAS DEIXAM CLARO 
QUE JESUS É DEUS


Assim como nos tempos de Jesus, existiam os inimigos do Evangelho, nos dias atuais não é diferente. E valendo-se de interpretações fora de contexto, usam a própria Palavra de Deus para atacar a natureza de Jesus.

Um exemplo clássico disto está na carta de Paulo aos Colossenses capítulo 1, verso 15 onde lemos

"O qual é imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação;"



Por conta deste versículo, tanto os inimigos do Evangelho, como pessoas que as vezes sem maldade, por desconsiderar o contexto do texto, acreditam que JESUS tenha sido criado em virtude da palavra PRIMOGÊNITO aparecer neste versículo.



Mas será mesmo que JESUS FOI CRIADO ?
É evidente que não. 



De acordo com a Chave Lingüística do Novo Testamento Grego [RIENECKER, Fritz & ROGERS, Cleon, São Paulo, Edições Vida Nova de 1985 página. 420, a palavra grega "PROTOTOKOS" nesse contexto enfatiza a pré-existência e singularidade de Cristo, bem como a sua superioridade sobre a criação. O termo não indica que Cristo foi criado; pelo contrário, indica que ele é o soberano sobre toda a criação.

NÃO é por que a Bíblia diz que Jesus é o PRIMOGÊNITO de toda criação que Ele tenha sido criado.



Entendam o contexto. Não isolem um versículo como fazem as seitas e montam doutrina em cima.

É como sempre se diz na apologética: "Texto fora de contexto é pretexto para heresia".

O Tema de Colossenses é a
SUFICIÊNCIA DE CRISTO.


A CARTA foi escrita expressamente para derrotar a heresia que tinha surgido em Colossos e que tinha ameaçado a existência da igreja.


Na leitura da carta, fica patente que Paulo, estava lidando com uma visão defeituosa de Cristo na igreja, a Sua humanidade real e verdadeira e a falta de aceitação da Sua plena divindade.


Ele faz um trabalho notável em nos apontar para a SUFICIÊNCIA DE CRISTO, inclusive sobre a própria criação.

Analisando Colossenses 1:15

"O qual é imagem do Deus invisível, o PRIMOGÊNITO de toda a criação;" 

PRIMOGÊNITO — Longe de significar nesse texto "primeiro criado" ou "o primeiro de uma série".

O termo "PRIMOGÊNITO" é um título que indica PREEMINÊNCIA ou PRIMAZIA, apontando assim para a soberania de Cristo sobre a criação. É isso que significa e não que Ele tenha sido criado. Quem defende isso são as heréticas Testemunhas de Jeová.

Basta analisar os versículos seguintes, onde afirma que JESUS criou todas as coisas; não podendo ser, portanto, uma criatura.

ESSA IDÉIA DE JESUS SER CRIADO É INCONCEBÍVEL E ANTIBÍBLICA !



Outro questão pertinente é que esse texto de Colossenses é uma aplicação dos Salmos 89.27, que é um salmo messiânico.
ORIGINALMENTE foi aplicado ao rei Davi, que era o caçula de sua família.  Como pode um caçula ser chamado de 'Primogênito'?
No entanto, segundo esse Salmo, Deus o colocaria como "PRIMOGÊNITO", e explica o porquê:
"O mais excelso dos reis da terra", que equivale ao título "rei dos reis" (Apocalipse 17.14).

Essa ideia de soberania está implícita na vida de Davi, basta conferir 1º Samuel 10.1, onde Samuel diz a Davi que Deus o ungiu para ser o líder ou chefe sobre Israel.

Isso ainda pode ser visto com relação a Igreja onde seus membros são chamados de PRIMOGÊNITOS em Hebreus 12:23
"À universal assembléia e igreja dos primogênitos, que estão inscritos nos céus, e a Deus, o juiz de todos, e aos espíritos dos justos aperfeiçoados";


OUTRO TEXTO QUE CORROBORA ESSA DOUTRINA

ÊXODO 4.22

Quem conhece a história bíblica, sabe que o povo de Israel não foi o primeiro povo da Terra. Antes mesmo de Abraão já existiam os sumérios, os acádios. os amorreus e nos dias de Abraão já existiam os egípcios, os cananeus, os heteus e outros povos, mas mesmo assim, Deus chama ISRAEL DE PRIMOGÊNITO, por sua posição de primazia sobre os demais povos. 



OUTRA SITUAÇÃO



EFRAIM por exemplo, embora ele não fosse o primeiro filho de José, a sua tribo é chamada de PRIMOGÊNITO em Jeremias 31.9.



Ou seja, a palavra PRIMOGÊNITO tem dois significados na Bíblia, - o mais velho de uma família e também aquele que tem a primazia -  é preeminente, ocupa uma posição de destaque, de domínio, que o caso de Colossense 1:15 



É isso que COLOSSENSES 1.15 quer dizer. 



Devemos considerar o apoio escriturístico, assim como o CONTEXTO do capítulo, os versículos anteriores e posteriores, para se obter uma interpretação mais coerente com o contexto bíblico E NÃO ISOLAR O TEXTO. 



A expressão: "ELE É ANTES DE TODAS AS COISAS E TODAS AS COISAS SUBSISTEM POR ELE(Col. 1.17), afirma categoricamente que JESUS NÃO FAZ PARTE DA CRIAÇÃO. É um ser à parte da criação. 



JESUS É ETERNO. ESSE É O ENSINO DAS ESCRITURAS



Como Jesus pode ser criado se em Hebreus diz que Ele é o mesmo ontem, hoje eternamente ? ? ?



Como pode JESUS ser o mesmo ETERNAMENTE, se houve um tempo na história que Ele não existiu ? ? ?

Jesus disse: “Antes que Abraão nascesse, EU SOU” (João 8.58); 


“Se não crerdes que EU SOU, morrereis em vossos pecados” (João 8.24). 

INTERESSANTE que Jesus usou o mesmo nome usado por Jeová, em Êxodo 3.14, quando se revelou a Moisés e enviou ao Egito. 

“Eu Sou” transmite idéia de eternidade. Jesus é Eterno; não foi criado.

Em Isaías 9.6, Jesus é chamado de DEUS FORTE.

O titulo DEUS FORTE, refere-se à natureza supra-humana do Messias. 

Este titulo ensina que o Messias possui a natureza de Deus. 

O titulo Pai da Eternidade, por sua vez, tem o sentido de alguém que possui a eternidade.


Assim, o termo PRIMOGÊNITO fala da POSIÇÃO SOBERANA DE CRISTO sobre tudo e todos, e não que ele seja o primeiro de uma série, nem muito menos criado.
LEIAM A BÍBLIA e não queiram amoldar a Bíblia as suas crenças.
JESUS É DEUS E NÃO PODE SER CRIADO !

"Tua é a honra, a glória e o poder para todo o sempre. Amém !"


Por Fernando Maio

quarta-feira, 26 de abril de 2017

O ARREBATAMENTO DA IGREJA !

 A IGREJA NÃO PASSARÁ PELA GRANDE TRIBULAÇÃO


Infelizmente alguns pretensos teólogos, lançando mão de uma hermenêutica segundo as suas conveniências afirmam que o Arrebatamento Secreto não ocorrerá e que um MILÊNIO LITERAL também não acontecerá.

Existem evidencias bíblicas suficientes para afirmar que a VOLTA DE JESUS se dará em duas fases distintas:

PRIMEIRA FASE
Jesus voltará em segredo. Apenas os crentes fiéis de todas as eras, juntamente com os morreram em Cristo, assim como os crentes do AT, participarão também deste evento.

Ato contínuo, começara 7 anos de Tribulação(3/5 anos) e Grande Tribulação(3/5 anos) sobre a Terra. Enquanto isso no Céu, os salvos estarão com o Senhor tendo suas obras realizadas no Reino julgadas no Tribunal de Cristo
Após isso a festa de celebração das Bodas do Cordeiro.


SEGUNDA FASE
Após os 7 anos Jesus voltará em Glória, quando todo o olho o verá; com os santos que foram arrebatados para julgar as Nações e estabelecer na Terra, o REINO MILENAR LITERAL de 1000 anos.


Então Satanás será preso por 1000 anos e Jerusalém será a sede de ADORAÇÃO MUNDIAL onde JESUS será o Rei e exercerá seu Reino Teocrático.


Findo os 1000 anos, Satanás será solto novamente para numa última tentativa desesperada, tentar derrotar a Deus e os santos. Mas será prontamente reprimido e DERROTADO PARA SEMPRE !

ENTÃO, ocorrerá o JUÍZO FINAL, onde todos os seres humanos serão julgados por suas obras e pela sua postura com relação ao Cordeiro(Jesus) e posteriormente estabelecido novos céus e novas terras.

"E vi um novo céu, e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe".

Apocalipse 21:1




CALENDÁRIO DE FESTAS JUDAICAS

Ano Judaico 5777 - Ano Cristão 2017

Chanucá - 21-29 de dezembro, 2016

Purim - 10 de março, 2017
Pessach - 9 a 15 de abril, 2017
Shavuot - 29 de maio, 2017
Rosh Hashaná - 19 de setembro 2017
Yom Kipur - 28 de setembro, 2017
Sucot - 3-10 de outubro, 2017
Simcha Torá - 10 de outubro, 2017
Chanucá - 12-19 de dezembro, 2017


D'us acaba a obra que fizera e descansa no sétimo dia.
A reconsagração do Templo
História de Ester conta que o povo Judeu seria exterminado
Morte do Cordeiro; sangue na verga da porta, saldo do anjo da morte.
Ex 12:6-7
Purificação de todo o fermento
D'us cria o dia de Descanso GN 2:2, Ex 31:12-15
2Cr 3-4:22
Livro de Ester
1° mês 14° dia Lv 23:5
1° mês, 15° dia, durante 7 dias
Lv 23:6-8

Movimento das primícias da colheita
Molho de oferta movida de dois pães asmos
Toque das trombetas(shophar) - santa convocação
Naquele dia se fará expiação por vós para purificar-vos
Lv 16:30
Celebração da colheita; memorial das tendas no deserto
Dia depois do Sábado
Lv 23:9-14
50 dias após a Festa das Primícias
Lv 23:15-21
Cl 2:16
7° mês 1° dia
Lv 23:23-25
7° mês 10° dia
Lv 23:26-32
7° mês, 15° dia,
por 7 dias.
Oitavo dia santa convocação
Lv 23:33-44





Toda a honra e glória ao nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo !

Por Fernando Maio 






segunda-feira, 24 de abril de 2017

BÍBLIA DE JERUSALÉM

Dogma católico mais uma vez cai por terra













A nota na Bíblia de Jerusalém, que é católica, afirma que a tradução correta é "Alegra-te" e não "Ave". Vai ter gente voltando na época da Inquisição e jogar essa Bíblia na fogueira.

Em nenhum lugar das Escrituras informa que o Anjo do Senhor disse: AVE MARIA, mas sim ALEGRA-TE.

"AVE" era uma saudação romana direcionada aos imperadores de Roma, nunca foi uma saudação angelical.

Essa saudação - AVE MARIA - só cabe na pseudo teologia católica, menos no Evangelho.


"Toda a honra e a glória para nosso Senhor Jesus Cristo !



quarta-feira, 19 de abril de 2017

NÃO ESTÁ NA BÍBLIA !

Orações, rezas, missas, procissões a imagens de escultura 
não tem apoio escriturístico


Em seu livro, “Papal Sin”(Pecado Papal), o historiador americano, Garry Wills, católico praticante declara:

“O culto a Virgem Maria, inexiste nas Escrituras e entre os católicos, durante quatro séculos é apenas um dos muitos abusos históricos que a seu ver, a Igreja cometeu”

Fonte: O Estado de São Paulo – D-17-, Sábado 5 de Agosto de 2000.


Toda honra e glória ao nosso Senhor Jesus Cristo !

Por Fernando Maio

quarta-feira, 12 de abril de 2017

LIVROS APÓCRIFOS DO CATOLICISMO

OS LIVROS NÃO INSPIRADOS
DO CATOLICISMO

Os apócrifos não constam nas versões mais antigas

O primeiro argumento em favor dos Apócrifos é que as versões mais antigas os incluíam. Isto, porém, é verdade apenas em parte. Mas correto também é dizer que os ’Targuns aramaicos’ não os reconheceram, nem sequer o Peshita siriaco’ na sua forma mais antiga continha um único livro apócrifo; foi apenas posteriormente que alguns deles foram acrescentados.

Jerônimo, o grande tradutor das Escrituras para o latim, não deu reconhecimento aos Apócrifos como tendo igual autoridade com os livros do Cânone Hebraico. Uma investigação mais cuidadosa desta reivindicação reduz a autoridade sobre a qual os Apócrifos se alicerçam a apenas uma versão antiga, a Septuaginta, e àquelas traduções posteriores (tais como a Ítala, a Cóptica, a Etiópica, e a Siríaca posterior) que foram dela derivadas.

Mesmo no caso da Septuaginta, os livros Apócrifos mantêm uma existência um pouco incerta. 

O Códice Vaticano ("B") não tem 1 e 2 Macabeus (canônicos segundo Roma), mas inclui 1 Esdras (não-canônico segundo Roma). O Códice Si-. naítico ("Aief") omite Baruque (canônico segundo Roma), mas inclui 4 Macabeus (não-canônico segundo Roma). O Códice Alexandrino ("A") contém três livros apócrifos "não-canônicos": 1 Esdras e 3 e 4 Macabeus. 

Então acontece que até os três mais antigos manuscritos da LXX demonstram considerável falta de certeza quanto aos livros que compõem a lista dos Apócrifos, e que os quatorze aceitáveis à Igreja Romana não são de modo algum substanciados pelo testemunho dos grandes iniciais do quarto e do quinto séculos.





A palavra apocrypha no grego clássico  significava “oculto” ou “difícil de entender”. Posteriormente, tomou o sentido de “esotérico” ou algo que só os iniciados podem entender; não os de fora. Na época de Irineu e de Jerônimo (séculos III e IV), o termo apocrypha veio a ser aplicado aos livros não-canônicos do Antigo Testamento, mesmo aos que foram classificados previamente como “pseudepígrafos”.  

A Igreja Católica numa tentativa de combater a REFORMA PROTESTANTE aprovou os LIVROS APÓCRIFOS no dia 08 de Abril de 1546 e para dar base aos seus dogmas e doutrinas contidas naqueles livros, tais como, oração pelos mortos, salvação pelas obras, purgatório, etc, doutrinas essas combatidas pelos reformadores.


A primeira edição da Bíblia católico-romana com os apócrifos deu-se em 1592, com autorização do papa Clemente VIII.



Os apócrifos na LXX não prova que havia um segundo cânon mais extenso

Protagonistas dos Apócrifos argumentam que a presença dos livros Apócrifos na LXX indica a existência do assim chamado "Cânone-Alexandrino", que incluía estes quatorze livros adicionais. Mas não é de modo nenhum certo que todos os livros na LXX foram considerados canônicos, mesmo pelos próprios judeus de Alexandria. Bem decisiva contra isto é a evidência de Filon de Alexandria (que viveu no primeiro século d.C). Apesar de ter citado freqüentemente os livros canônicos do "Cânone Palestiniano", não faz uma citação sequer dos livros Apócrifos. Isto é impossível reconciliar com a teoria de um "Cânone Alexandrino" maior, a não ser que porventura alguns judeus de Alexandria não tivessem recebido este "Cânone Alexandrino" enquanto outros o reconheciam.

Em segundo lugar, relata-se de fontes fidedignas que a Versão Grega de Aquila foi aceita pelos judeus alexandrinos no segundo século d.C., apesar de não conter os livros Apócrifos.

A dedução razoável desta evidência seria que (conforme o próprio Jerônimo esclareceu) os judeus de Alexandria resolveram incluir na sua edição do Antigo Testamento tanto os livros que reconheciam como sendo canônicos, como também os livros que eram "eclesiásticos" - i.é., foram reconhecidos como sendo valiosos e edificantes, sem, porém ser infalíveis ou inspirados.

Apoio adicional para esta suposição (que livros subcanônlcos possam ter sido conservados e utilizados juntamente com os canônicos) foi recentemente descoberto nos achados da Caverna 4 de Cunrã. Ali, no coração da Palestina, onde seguramente o "Cânone Palestiniano" deve ter sido autoritativo, pelo menos dois livros Apócrifos se fazem representar - Eclesiástico e Tobias.

Um fragmento de Tobias aparece num pedacinho de papiro, outro em couro; há também um fragmento em hebraico, escrito em couro. Vários fragmentos de Eclesiástico foram descobertos ali, e pelo menos na pequena quantidade representada, concordam bem exatamente com mss de Eclesiástico do século onze, descobertos na Genizá de Cairo na década de 1890 (cf. Burrows, MLDSS 177, 178).

Quanto a isto, a Quarta Caverna de Cunrã também conservou obras pseudoepigráficas tais como o Testamento de Levi, em aramaico, o mesmo em hebraico, e o livro de Enoque (fragmentos de dez mss. diferentes!). Decerto, ninguém poderia argumentar com seriedade que os sectários tão estreitos de Cunrã consideravam como canônicas todas estas obras apócrifas e pseudoepigráficas só por causa de terem conservado cópias delas.





Bíblia hebraica [a Bíblia dos judeus]


a) Contém somente os 39 livros do VT

b) Rejeita os 27 do NT como inspirado, assim como rejeitou Cristo.

c) Não aceita os livros apócrifos incluídos na Vulgata (versão Católica Romana).


Bíblia Protestante

a) Contém os 39 livros do VT e também os 27 do N.T.

b) Rejeita os livros apócrifos incluídos na Vulgata, como não canônicos.



Bíblia católica

a) Contém os 39 livros do VT e os 27 do N.T.

b) Inclui, na versão Vulgata, os livros apócrifos ou não canônicos que são: Tobias, Judite, Sabedoria, Eclesiástico, Baruque, 1º e 2º de Macabeus, seis capítulos e dez versículos acrescentados no livro de Ester e dois capítulos de Daniel.


Lista dos que se encontravam na Septuaginta:

1. 3° Esdras
2. 4° Esdras
3. Oração de Azarias
4. Tobias
5. Adições a Ester
6. A Sabedoria de Salomão
7. Eclesiástico (Também chamado de Sabedoria de Jesus, filho de Siraque).
8. Baruque
9. A Carta de Jeremias
10. Os acréscimos de Daniel
11. A Oração de Manassés
12. 1 Macabeus
13. 2 Macabeus
14. Judite



O Novo Testamento não cita os apócrifos 



Apela-se freqüentemente ao fato que o Novo Testamento usualmente emprega a tradução da LXX ao citar o Antigo Testamento. Portanto, já que a LXX continha os Apócrifos, decerto os Apóstolos do Novo Testamento reconheciam a autoridade da LXX inteira conforme então se constituía. Além disto, argumentam, é um fato que ocasionalmente apela-se a obras fora do "Cânone Palestiniano". Wildeboer e Torrey colecionaram todas as instâncias possíveis de tais citações ou alusões a obras apócrifas, incluindo-se várias que apenas são hipotéticas.


Mas toda esta linha de argumentos é realmente irrelevante para a questão em pauta, sendo que nem se alega que qualquer uma destas fontes seja proveniente dos Apócrifos Romanos.


Na maioria dos casos as obras que supostamente foram citadas desapareceram há multo tempo - obras tais como o Apocalipse de Elias e a Assunção de Molsés (da qual sobrou um fragmento latino). Só num único caso, a citação de Enoque 1:9 em Judas 14-16, é que a. fonte citada sobreviveu. Há citações de autores gregos pagãos, também no Novo Testamento.

Em Atos 17:28, Paulo cita de Arato, Phaenomena, linha 5; em 1 Corlntios 15:33, cita da comédia de Menander, Thais. Certamente ninguém poderia supor que citações tais como estas estabelecem a canonicldade ou de Arato ou de Menander. Pelo contrário, o testemunho do Novo Testamento é multo decisivo contra a canonicidade dos quatorze livros Apócrifos.

Virtualmente todos os livros do Antigo Testamento são citados como sendo divinamente autorizados, ou pelo menos há alusão a eles como tais. Embora acabe de ser esclarecido que a mera citação não estabelece necessariamente a canonicidade, é inconcebível que os autores do Novo Testamento pudessem ter considerado como canônicos os quatorze livros dos Apócrifos Romanos, sem ter feito uso deles em citações ou alusões.


Os pais da igreja não citavam os apócrifos



Outro argumento principal em favor dos Apócrifos é que os Pais Eclesiásticos citam estes livros como sendo autoritativos. Será mais correto dizer que alguns dos escritores cristãos antigos parecem fazer isto, enquanto outros tomam uma posição destacadamente contra sua canonicidade. Entre os a favor estão os escritores de 1° Clemente e a Epístola de Barnabé, e mais notavelmente, o contemporâneo mais jovem de Jerônimo, Agostinho de Hipona.

Porém esta defesa deve ser qualificada como sendo apenas aparente ou presumida, pois já vimos como
Judas pôde citar Enoque como registrando uma narrativa verdadeira dum episódio único sem necessariamente endossar o livro inteiro de Enoque como sendo canônico.

Quanto a Agostinho, sua atitude era um pouco não crítica, e inconsistente. De um lado, lançou sua influência no Concilio de Cartago (397) em favor de incluir os quatorze como sendo canônicos; de outro lado, quando um antagonista apelou para uma passagem de 2° Macabeus para encerrar um argumento, Agostinho respondeu que sua causa era deveras fraca se tivesse que recorrer a um livro que não era da mesma categoria daqueles que eram recebidos e aceitos pelos judeus.

A pesquisas em tela foram feitas em vários livros, sites e apontamentos pessoais e adaptado por Fernando Maio da Silva.

Colaboraram para esse artigo os seguintes sites:

http://www.icp.com.br