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segunda-feira, 27 de dezembro de 2021

BATISMO SALVA ?

 O SIGNIFICADO DO BATISMO NAS ÁGUAS 



Ainda hoje, o tema - Batismo nas águas - é assunto muito debatido mesmo no meio cristão e não cristão. Entre os católicos, vemos a insistência antibíblica de batizar recém nascidos, não seguindo a orientação bíblica, pois pra ser elegível ao batismo são necessários alguns requisitos:


A) Arrependimento dos pecados e crer no Senhor Jesus Cristo;

B) Ter idade suficiente para o ato; e

C) Ser discípulo. Qualidades que uma criança não preenche.


Entre, os cristãos, algumas denominações acreditam que se deve batizar em Nome de Jesus Cristo, em virtude do discurso de Pedro em Atos 2:38. No entanto, as palavras do Apóstolo não representam uma fórmula batismal, mas uma simples declaração afirmando que recebiam batismo as pessoas que reconheciam Jesus como Senhor e Cristo. 


Por exemplo, o "Didaquê", um documento cristão escrito cerca do ano 100 A.D., fala do batismo cristão celebrado em nome do Senhor Jesus, mas o mesmo documento, quando descreve o rito detalhadamente, usa a fórmula trinitária.


Ou seja, aqueles que são batizados em nome do Deus triúno, estão testificando que foram submergidos em comunhão espiritual com a Trindade. Desse modo pode-se dizer acerca deles: 

"A graça do Senhor Jesus Cristo e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo seja com vós todos" (2ª Co. 13:13)


Outra confusão ainda disseminada, é que muitos pensam que nascer de novo, significa o batismo nas águas. 


No entanto, nem o batismo de crianças(defendido por João Calvino e Igreja Católica), o batismo por aspersão(defendido pela Igreja Católica), ou o  batismo no Nome de Jesus Cristo(defendido pela Congregação Cristã do Brasil), não são os métodos bíblicos para o verdadeiro batismo nas águas, bem como, a expressão usada por Cristo, "nascer da água" não significa batismo nas águas. 


É verdade que o Cristianismo não é uma religião ritualista, no entanto, existem duas cerimônias que são essenciais, por serem divinamente ordenadas pelo próprio Senhor Jesus Cristo, a saber, o batismo nas águas e a Santa Ceia.


O MODO DO BATISMO

A palavra "batizar", usada em Mateus 28:19.20, é "baptizo" no grego e significa literalmente, mergulhar ou imergir, imersão e não aspersão. Essa, além de ser a fórmula batismal - Em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo - é a interpretação confirmada por eruditos da língua grega e por historiadores da igreja.


Observe o que diz o Apóstolo Paulo aos Romanos:

De sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida.
(Romanos 6:4)

Quando uma pessoa morre, não é jogado um pouquinho de terra sobre a sua cabeça, mas ela literalmente é deitada num caixão e sepultada, tendo todo o seu corpo coberto pela terra. Trata-se de algumas figuras de linguagem, como por exemplo, de Sinestesia, que consiste na união de sentidos distintos, bem como a Analogia/Comparação, e Antítese que é o uso de palavras que tem sentidos opostos.


Morte e vida. Ou seja, quando uma pessoa morre ela é enterrada. Assim é o batismo nas águas, uma simbologia de uma pessoa que morre, por isso o batismo deve ser por imersão, uma analogia com o sepultamento. Ao se levantar das águas, o simbolismo é de como se a pessoa estivesse nascendo de novo. Ela se levanta das águas. 


Ou seja, a descida do convertido às águas retrata a morte de Cristo efetuada; a submersão do convertido fala da morte ratificada, ou seja, o seu sepultamento; o levantamento do converso significa a conquista sobre a morte, isto é a ressurreição de Cristo.


NO ENTANTO, o batismo nas águas, em si não tem poder para salvar. As pessoas são batizadas, não para serem salvas, mas porque já são salvas.




Como dito anteriormente, ainda hoje, muitos interpretam erroneamente as palavras de Jesus ditas ao Mestre Nicodemos:

"Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus".
(João 3:5)


Esse Nascer da Água, não significa novo nascimento através do batismo nas águas. Esse nascer da água representa nascer da/pela Palavra de Deus.


Nascer da Água, não é o mesmo que batismo nas águas. O batismo nas águas é 《símbolo》 do novo nascimento, mas não é novo nascimento, propriamente dito.


Novo nascimento à luz da Bíblia, é regeneração, produzida pelo Espírito Santo. É a mudança das disposições íntimas da alma dentro do mesmo corpo.


Paulo usa a expressão ‘nova criatura’ em 2ª Coríntios 5.17. Ou seja, é a transformação espiritual do nosso ser, por um milagre operado por Jesus, quando o recebemos como Salvador e Senhor.


Quando Jesus diz a Nicodemos que era necessário nascer da ÁGUA e do Espírito, para poder entrar no reino de Deus, A ÁGUA que Jesus se refere aqui não tem nada a ver com o BATISMO NAS ÁGUAS, mas o significado da ÁGUA refere-se à Palavra de Deus. 


Passagens que confirmam isso:


Vós já estais limpos pela PALAVRA que vos tenho falado” (João 15.3).


”Porque eu, pelo evangelho, vos gerei em Jesus Cristo” (1ª Coríntios 4.15).


“Para a santificar, purificando-a com a lavagem da ÁGUA, pela PALAVRA”  (Efésios 5.26).


“Segundo a Sua vontade, Ele nos gerou pela PALAVRA da verdade” (Tiago 1.16).


“Sendo de novo gerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível, pela PALAVRA DE DEUS VIVA, e que permanece para sempre” (1ª Pedro 1.23).



Ou seja, o BATISMO é uma ordenança de Jesus como símbolo do novo nascimento e demonstração pública da FÉ EM JESUS, sendo portanto necessário que após a regeneração e novo nascimento o cristão SE BATIZE NAS ÁGUAS, por imersão.



"...sabendo que fui posto para a defesa do Evangelho".

(Filipenses 1:17)

quarta-feira, 22 de dezembro de 2021

O SOFRIMENTO DOS JUSTOS

 POR QUE OS SERVOS DE DEUS SOFREM  ?

 


“Então, saiu Satanás da presença do SENHOR e feriu a Jó de uma chaga maligna, desde a planta do pé até ao alto da cabeça. E Jó, tomando um pedaço de telha para raspar com ele as feridas, assentou-se no meio da cinza”. 

(Jó 2.7,8)

 

A fidelidade a Deus não é garantia de que o crente não passará por aflições, dores e sofrimentos nesta vida (ver At 28.16 nota - BEP). Na realidade, Jesus ensinou que tais coisas poderão acontecer ao crente (Jo 16.1-4,33; ver 2Tm 3.12 nota - BEP). 

A Bíblia contém numerosos exemplos de santos que passaram por grandes sofrimentos, por diversas razões e.g., José, Davi, Jó, Jeremias e Paulo. 

 

POR QUE OS CRENTES SOFREM? 

São diversas as razões por que os crentes sofrem. 

1) Tanto o cristão como aquele que não serve a Deus experimenta sofrimento como uma decorrência da queda de Adão e Eva no jardim. Quando o PECADO entrou no mundo, por causa da desobediência do casal, entrou também a dor, a tristeza, as guerras, os conflitos e, finalmente, a morte sobre o ser humano, e o mau uso do livre-arbítrio, se tornaram causas determinantes do sofrimento no mundo. (Gn 3.16-19). Atribuir a Deus os males que ocorrem do mundo é desconhecer as Escrituras e ser desonesto e injusto com o Criador e sua Palavra.

 

A Bíblia afirma o seguinte: “Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram”. (Rm 5.12; ver nota - BEP).  

 

Realmente, a totalidade da criação geme sob os efeitos do PECADO, e anseia por um novo céu e nova terra (Rm 8.20-23; 2Pe 3.10- 13). É nosso dever sempre recorrermos à graça, fortaleza e consolo divinos (cf. 1Co 10.13). 

 

2) Certos crentes sofrem pela mesma razão que os descrentes sofrem, i.e., consequência de seus próprios atos (ver o estudo A PROVIDÊNCIA DIVINA - BEP). A lei bíblica assevera: “Tudo o que o homem semear, isso também ceifará” (Gl 6.7) aplica-se a TODOS de modo geral. Se guiarmos com imprudência o nosso automóvel, poderemos sofrer graves danos. Se não formos comedidos em nossos hábitos alimentares, certamente vamos ter graves problemas de saúde. É nosso dever sempre proceder com sabedoria e de acordo com a Palavra de Deus e evitar tudo o que nos privaria do cuidado providente de Deus. 

 

3) O crente também sofre, pelo menos no seu espírito, por habitar num mundo pecaminoso e corrompido e não viver ainda em um corpo glorificado que está sujeito ao pecado. Por toda parte ao nosso redor estão os efeitos do pecado. Sentimos aflição e angústia ao vermos o domínio da iniquidade sobre tantas vidas (ver Ez 9.4; At 17.16; 2Pe 2.8 nota BEP). É nosso dever orar a Deus para que Ele suplante vitoriosamente o poder do pecado. 

 

4) Os crentes enfrentam ataques do diabo. 

a) As Escrituras claramente mostram que Satanás, como “o deus deste século” (2Co 4.4), controla o presente século mau (ver 1Jo 5.19 nota; cf. Gl 1.4; Hb 2.14 - BEP). Ele recebe permissão para afligir crentes de várias maneiras (cf. 1Pe 5.8,9). Jó, um homem reto e temente a Deus, foi atormentado por Satanás por permissão de Deus (ver principalmente Jó 1—2). 

 

Jesus afirmou que uma das mulheres por Ele curada estava presa por Satanás há dezoito anos (cf. Lc 13.11,16). Paulo reconhecia que o seu espinho na carne era “um mensageiro de Satanás, para me esbofetear” (2Co 12.7). À medida em que travamos guerra espiritual contra “os príncipes das trevas deste século” (Ef 6.12), é inevitável a ocorrência de adversidades. 

 

Por isso, Deus nos proveu de armadura espiritual (Ef 6.10-18; ver 6.11 nota - BEP) e armas espirituais (2ª Co 10.3-6). É nosso dever revestir-nos de toda armadura de Deus e orar (Ef 6.10-18), decididos a permanecer fiéis ao Senhor, segundo a força que Ele nos dá. 

 

b) Satanás e seus seguidores se comprazem em perseguir os crentes. Os que amam ao Senhor Jesus e seguem os seus princípios de verdade e retidão serão perseguidos por causa da sua fé. Evidentemente, esse sofrimento por causa da justiça pode ser uma indicação da nossa fiel devoção a Cristo (ver Mateus 5.10 nota - BEP)

É nosso dever, uma vez que todos os crentes também são chamados a sofrer perseguição e desprezo por causa da justiça, continuar firmes, confiando naquele que julga com justiça (Mt 5.10,11; 1Co 15.58; 1Pe 2.21-23). 

 

5) De um ponto de vista essencialmente bíblico, o crente também sofre porque “nós temos a mente de Cristo” (ver 1ª Co 2.16 nota - BEP). Ser cristão significa estar em Cristo, estar em união com Ele; nisso, compartilhamos dos seus sofrimentos (ver 1ª Pd. 2.21 nota). Por exemplo, assim como Cristo chorou em agonia por causa da cidade ímpia de Jerusalém, cujos habitantes se recusavam a arrepender-se e a aceitar a salvação (ver Mt.  23:37 e Lc 19.41 nota - BEP), também devemos chorar pela pecaminosidade e condição perdida da raça humana. 

 

Paulo incluiu na lista de seus sofrimentos por amor a Cristo (2ª Co 11.23-32; ver 11.23 nota - BEP) a sua preocupação diária pelas igrejas que fundara: “quem enfraquece, que eu também não enfraqueça? Quem se escandaliza, que eu não me abrase?” (2ª Co 11.29). Semelhante angústia mental por causa daqueles que amamos em Cristo deve ser uma parte natural da nossa vida: “chorai com os que choram” (Rm 12.15).  

 

Realmente, compartilhar dos sofrimentos de Cristo é uma condição para sermos glorificados com Cristo (Rm 8.17). É nosso dever dar graças a Deus, pois, assim como os sofrimentos de Cristo são nossos, assim também nosso é o seu consolo (2Co 1.5). 

 

6) Deus pode usar o sofrimento como catalisador para o nosso crescimento ou melhoramento espiritual. 

a) Frequentemente, Ele emprega o sofrimento a fim de chamar a si o seu povo desgarrado, para arrependimento dos seus pecados e renovação espiritual (ver o livro de Juízes). É nosso dever confessar nossos pecados conhecidos e examinar nossa vida para ver se há alguma coisa que desagrada o Espírito Santo. 

 

b) Deus, às vezes, usa o sofrimento para testar a nossa fé, para ver se permanecemos fiéis a Ele. A Bíblia diz que as provações que enfrentamos são “a prova da vossa fé” (Tg 1.3; ver 1.2 nota - BEP); elas são um meio de aperfeiçoamento da nossa fé em Cristo (ver Dt 8.3 nota; 1Pe 1.7 nota - BEP). É nosso dever reconhecer que uma fé autêntica resultará em “louvor, e honra, e glória na revelação de Jesus Cristo” (1Pe 1.7). 

 

c) Deus emprega o sofrimento, não somente para fortalecer a nossa fé, mas também para nos ajudar no desenvolvimento do caráter cristão e da retidão. Segundo vemos nas cartas de Paulo e Tiago, Deus quer que aprendamos a ser pacientes mediante o sofrimento (Rm 5.3-5; Tg 1.3). 

No sofrimento, aprendemos a depender menos de nós mesmos e mais de Deus e da sua graça (ver Rm 5.3 nota; 2ª Co 12.9 nota - BEP). É nosso dever estar afinados com aquilo que Deus quer que aprendamos através do sofrimento. 

 

d) Deus também pode permitir que soframos dor e aflição para que possamos melhor consolar e animar outros que estão a sofrer (ver 2Co 1.4 nota - BEP). É nosso dever usar nossa experiência advinda do sofrimento para encorajar e fortalecer outros crentes. 

 

7) Finalmente, Deus pode usar, e usa mesmo, o sofrimento dos justos para propagar o seu reino e seu plano redentor. Por exemplo: toda injustiça por que José passou nas mãos dos seus irmãos e dos egípcios faziam parte do plano de Deus “para conservar vossa sucessão na terra e para guardar-vos em vida por um grande livramento” (Gn 45.7; ver o estudo A PROVIDÊNCIA DIVINA - BEP).

 

O principal exemplo, aqui, é o sofrimento de Cristo, “o Santo e o Justo” (At 3.14), que experimentou perseguição, agonia e morte para que o plano divino da salvação fosse plenamente cumprido. Isso não exime da iniquidade aqueles que o crucificaram (At 2.23), mas indica, sim, como Deus pode usar o sofrimento dos justos pelos pecadores, para seus próprios propósitos e sua própria glória em casos específicos. 


O RELACIONAMENTO DE DEUS COM 

O SOFRIMENTO DO CRENTE

 


 

1) O primeiro fato a ser lembrado é este: Deus acompanha o nosso sofrer. Satanás é o deus deste século, mas ele só pode afligir um filho de Deus pela vontade permissiva de Deus (cf. 1—2; ver o estudo A PROVIDÊNCIA DIVINA, e A VONTADE DE DEUS - BEP). Deus promete na sua Palavra que Ele não permitirá sermos tentados além do que podemos suportar (1ª Co 10.13). 

2) Temos também de Deus a promessa que Ele converterá em bem todos os sofrimentos e perseguições daqueles que o amam e obedecem aos seus mandamentos (ver Rm 8.28 nota - BEP). José verificou esta verdade na sua própria vida de sofrimento (cf. Gn 50.20), e o autor de Hebreus demonstra como Deus usa os tempos de apertos da nossa vida para nosso próprio crescimento e benefício (ver Hb 12.5 nota - BEP). 

 

No livro, "Calvinismo ou Arminianismo - Quem está com a razão ?"  o autor faz o seguinte comentário:

"É necessário dizer que nenhum arminiano crê que nenhum sofrimento possa ser infligido por Deus. DEUS NUNCA DETERMINOU O PECADO NENHUM, mas as vezes permite, o sofrimento para o crescimento espiritual dos cristãos e, outras vezes, Deus executa seus juízos sobre os ímpios com algo que inclui sofrimento – o inferno, por exemplo. O problema no Calvinismo é que Deus não determina o sofrimento em algumas ocasiões específicas com um fim específico de crescimento espiritual na vida de algum cristão, nem executa seus juízos – que podem incluir sofrimento, como foi no Egito com as dez pragas – senão de forma banal, incondicional e decretiva, onde todo o mal no mundo nada mais é senão o decreto divino em ação".

[...] "E, ainda nas ocasiões em que Deus executa os seus juízos, isso não inclui o pecado. Deus nunca, em hipótese alguma, de nenhum modo concebível, pode determinar uma coisa como um estupro de um infante por um pecado deste infante ou de seus pais. Deus não tem nenhuma parte com o pecado. Quando Deus executa os seus juízos, ele nunca usa um pecado para este fim. Deus não justifica os fins pelos meios. Ele não peca para depois ensinar santidade. Ele não determina todo o pecado que há no mundo para depois dizer para não pecar."¹

 

3) Além disso, Deus promete que ficará conosco na hora da dor; que andará conosco “pelo vale da sombra da morte” (Sl 23.4; cf. Is 43.2). 

 

VITÓRIA SOBRE O SOFRIMENTO PESSOAL

Se você está sob provações e aflições, que deve fazer para triunfar sobre tal situação? 

1) Primeiro: examinar as várias razões por que o ser humano sofre (ver seção 1, supra) e ver em que sentido o sofrimento concerne a você. Uma vez identificada a razão específica, você deve proceder conforme o contido em “É nosso dever”. 

2) Creia que Deus se importa sobremaneira com você, independente da severidade das suas circunstâncias (ver Rm 8.36 nota; 2Co 1.8-10 nota; Tg 5.11 nota; 1Pe 5.7 nota - BEP). O sofrimento nunca deve fazer você concluir que Deus tem prazer ou DECRETA seu sofrimento, muito menos que não lhe ama, e nem deve ser causa de rejeitá-lo como seu Senhor e Salvador. 

3) Recorra a Deus em oração sincera e busque a sua face. Espere nEle até que liberte você da sua aflição (ver Salmos 27.8-14; 40.1-3; 130). 

4) Confie que Deus lhe dará a GRAÇA para suportar a aflição até chegar o livramento (1Co 10.13; 2Co 12.7-10). Convém lembrar de que sempre “somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou” (Rm 8.37; Jo 16.33). A fé cristã não consiste na remoção de fraquezas e sofrimento, mas na manifestação do poder divino através da fraqueza humana (ver 2Co 4.7 nota - BEP). 

(5) Leia a Palavra de Deus, principalmente os Salmos de conforto em tempos de lutas (e.g., Sl 11; 16; 23; 27; 40; 46; 61; 91; 121; 125; 138). 

6) Busque revelação e discernimento da parte de Deus referente à sua situação específica — mediante a oração, as Escrituras, a iluminação do Espírito Santo ou o conselho de um santo e experiente irmão. 

7) Se o seu sofrimento é de natureza física, atente para os passos expostos no estudo A CURA DIVINA. 

8) No sofrimento, lembre-se da predição de Cristo, de que você terá aflições na sua vida como crente (Jo 16.33). Aguarde com alegria aquele ditoso tempo quando Deus limpará de seus olhos toda lágrima, e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor” (Ap 21.4).

 

Bibliografia

1. Calvinismo ou Arminianismo - Quem está com a razão ? pág,  82, 83

 Estudo extraído da Bíblia de Estudo Pentecostal, págs 772 à 774, com acréscimos meus.

 

 "...sabendo que fui posto para a defesa do Evangelho".

Filipenses 1:17

terça-feira, 21 de dezembro de 2021

OS CALVINISTAS SÃO FALSOS TEÓLOGOS ?

 OS FALSOS MESTRES


“Porque se levantarão falsos cristos e falsos profetas e farão sinais e prodígios, para enganarem, se for possível, até os escolhidos”. (Mc. 13.22)


O crente da atualidade precisa estar informado de que pode haver, nas igrejas, diversos obreiros corrompidos e distanciados da verdade, como os mestres da lei de Deus, nos dias de Jesus (Mt 24.11,24). Jesus adverte, aqui, que nem toda pessoa que professa a Cristo é um crente verdadeiro e que, hoje, nem todo escritor evangélico, missionário, pastor, evangelista, professor, diácono e outros obreiros são aquilo que dizem ser. 


1) Esses obreiros “exteriormente pareceis justos aos homens” (Mt. 23.28). Aparecem “vestidos como ovelhas” (Mt 7.15). Podem até ter uma mensagem firmemente baseada na Palavra de Deus e expor altos padrões de retidão. Podem parecer sinceramente empenhados na obra de Deus e no seu reino, demonstrar grande interesse pela salvação dos perdidos e professar amor a todas as pessoas. Parecerão ser grandes ministros de Deus, líderes espirituais de renome, ungidos pelo Espírito Santo. Poderão realizar milagres, ter grande sucesso e multidões de seguidores (ver Mt 7.21-23 notas; 24.11,24; 2Co 11.13-15). 


2) Todavia, esses homens são semelhantes aos falsos profetas dos tempos antigos [ ver Dt. 13.3 nota; 1Rs 18.40 nota; Ne 6.12 nota; Jr 14.14 nota; Os 4.15 nota; ver o estudo O PROFETA NO ANTIGO TESTAMENTO - BEP] e aos fariseus do NT. Longe das multidões, na sua vida em particular, os fariseus entregavam-se à “rapina e de iniquidade” (Mt 23.25), “cheios de ossos de mortos e de toda imundícia” (Mt 23.27), “cheios de hipocrisia e de iniquidade” (Mt 23.28). 

Sua vida na intimidade é marcada por cobiça carnal, imoralidade, adultério, ganância e satisfação dos seus desejos egoístas. 


3) De duas maneiras, esses impostores conseguem uma posição de influência na igreja. 


I) Alguns falsos mestres e pregadores iniciam seu ministério com sinceridade, veracidade, pureza e genuína fé em Cristo. Mais tarde, por causa do seu orgulho e desejos imorais, sua dedicação pessoal e amor a Cristo desaparecem lentamente. Em decorrência disso, apartam-se do Reino de Deus (1Co 6.9,10; Gl 5.19-21; Ef 5.5,6) e se tornam instrumentos de Satanás, disfarçados em ministros da justiça (ver 2Co 11.15 - BEP). 


II) Outros falsos mestres e pregadores nunca foram crentes verdadeiros, mas estão a serviço de Satanás, e na igreja desde o início de suas atividades (Mt 13.24-28,36-43). Satanás tira partido da sua habilidade e influência e promove o seu sucesso. A estratégia do inimigo é colocá-los em posições de influência para minarem a autêntica obra de Cristo. Se forem descobertos ou desmascarados, Satanás sabe que grandes danos ao evangelho advirão disso e que o nome de Cristo será menosprezado publicamente.





A PROVA. Quatorze vezes nos Evangelhos, Jesus advertiu os discípulos a se precaverem dos líderes enganadores (Mt 7.15; 16.6,11; 24.4,24; Mc 4.24; 8.15; 12.38-40; 13.5; Lc 12.1; 17.23; 20.46; 21.8). Noutros lugares, o crente é exortado a pôr à prova mestres, pregadores e dirigentes da igreja (1Ts 5.21; 1 Jo 4.1). 

Seguem-se os passos para testar falsos mestres ou falsos profetas: 


1) Discernir o caráter da pessoa

Ela tem uma vida de oração perseverante e manifesta uma devoção sincera e pura a Deus? Manifesta o fruto do Espírito (Gl 5.22,23), ama os pecadores (Jo 3.16), detesta o mal e ama a justiça (Hb 1.9 nota) e fala contra o pecado (Mt 23; Lc 3.18-20)? 


2) Discernir os motivos da pessoa

O líder cristão verdadeiro procurará fazer peloquatro coisas: (a) honrar a Cristo (2Co 8.23; Fp 1.20); (b) conduzir a igreja à santificação (At 26.18; 1Co 6.18; 2Co 6.16-18); (c) salvar os perdidos (1Co 9.19-22); e (d) proclamar e defender o evangelho de Cristo e dos seus apóstolos (ver Fp 1.16 nota; Jd 3 nota -  BEP ).


3) Observar os frutos da vida e da mensagem da pessoa

Os frutos dos falsos pregadores comumente consistem em seguidores que não obedecem a toda a Palavra de Deus (ver Mt 7.16 nota). 


4) Discernir até que ponto a pessoa se baseia nas Escrituras. 

Este é um ponto fundamental. Ela crê e ensina que os escritos originais do AT e do NT são plenamente inspirados por Deus, e que devemos observar todos os seus ensinos ?  (ver 2Jo 9-11; ver o estudo A INSPIRAÇÃO E A AUTORIDADE DAS ESCRITURAS -  BEP ).

Caso contrário, podemos estar certos de que tal pessoa e sua mensagem não provêm de Deus. 


5) Finalmente, verifique a integridade da pessoa quanto ao dinheiro do Senhor. 

Ela recusa grandes somas para si mesma, administra todos os assuntos financeiros com integridade e responsabilidade, e procura realizar a obra de Deus conforme os padrões do NT para obreiros cristãos? (1Tm 3.3; 6.9,10). Apesar de tudo que o crente fiel venha a fazer para avaliar a vida e o trabalho de tais pessoas, não deixará de haver falsos mestres nas igrejas, os quais, com a ajuda de Satanás, ocultam-se até que Deus os desmascare e revele aquilo que realmente são.¹


CONCLUSÃO

Concluo deixando o alerta do Apóstolo Pedro em sua segunda carta que diz:


"E também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição, e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição.

E muitos seguirão as suas dissoluções, pelos quais será blasfemado o caminho da verdade".

2ª Pedro 2:1,2


A resposta a pergunta deste artigo é SIM. Os teólogos calvinistas são falsos teólogos, pois o Calvinismo faz de Deus o autor do pecado e impede a responsabilidade humana. Na visão calvinista até o movimento da vontade humana é causado por Deus. Deus move as pessoas a escolherem o mal, e eles não podem fazer o contrário. 


No Calvinismo Deus determina suas escolhas e os faz cometer injustiças. Se é mau constranger outra pessoa a fazer o mal, então, sob esta visão, Deus não é apenas a causa do pecado e do mal, mas torna-se o próprio mal, o que é absurdo. Da mesma forma, toda a responsabilidade humana pelo pecado foi removida, pois, nossas escolhas não são realmente nossas: Deus nos leva a fazê-las. Nós não podemos ser responsáveis por nossas ações, pois nada daquilo que pensamos ou fazemos é realizado por nós, mas PRÉ-DETERMINADO POR DEUS.


A conclusão do Calvinismo sobre “Deus e o pecado” é um contrassenso, pois Deus não pode ser o autor do pecado. Isto colide diretamente com as Escrituras, com a lei de Deus e Sua santidade, que se opõem totalmente a todo pecado.²


Extraído:

Bíblia de Estudo Pentecostal

Artigo: Deus é autor do Pecado - Site CACP.


"...sabendo que fui posto para a defesa do evangelho".

Filipenses 1:17

segunda-feira, 20 de dezembro de 2021

QUAIS SÃO AS PESSOAS QUE RECEBERÃO A MARCA DA BESTA ?

 O CHIP QUE SERÁ INSTALADO NAS PESSOAS 

SERÁ APENAS UMA MEDIDA DE SEGURANÇA ?



"E faz que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos, lhes seja posto um sinal na sua mão direita, ou nas suas testas,

Para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tiver o sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu nome.

Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento, calcule o número da besta; porque é o número de um homem, e o seu número é seiscentos e sessenta e seis".
(Apocalipse 13:16-18)


AS PESSOAS QUE RECEBERÃO A MARCA DA BESTA







IMAGENS EXTRAÍDAS DO YOUTUBE: DOCUMENTÁRIO ANO 1998 - CONTAGEM REGRESSIVA PARA O ARMAGEDOM 



v. 16. “E faz que a todos, pequenos e grandes, ricos

e pobres, livres e servos, lhes seja posto um sinal na

mão direita ou na testa...”


Na antiga dispensação, Deus exigia que todos os machos do povo da Israel tivessem uma marca no corpo, a circuncisão (Gn. 17.10-13,21,23-27; Js. 5.2,5). 

Deus proibiu que fizessem qualquer outra marca (Lc. 19.28).

Na nova dispensação, há uma marca, um selo espiritual (Ef. 1.13; leia Marcos 16.17). No Apocalipse há outros exemplos de marcas especiais: 


1. Os 144.000 receberam uma marca na testa (7.1-8; 14.1-3); 

2. Os habitantes da Nova Jerusalém terão o nome de Deus nas testas, para sempre (22.4). 


O Falso Profeta, querendo imitar a obra do Espírito Santo, também experimentará sua marca. 

Mas todo o que se deixar assinalar, e consequentemente adorar a besta, receberá de Deus a devida punição (14.9-11).

O povo terá que submeter-se à vontade da besta, e quem se recusar a obedecer será morto. Todos serão marcados com um sinal na mão ou na testa. Os fiéis preferirão morrer a aceitarem a submissão à vontade da besta.¹


v. 17. "... para que ninguém possa comprar ou vender,

senão aquele que tiver o sinal, ou o nome da besta,

ou o número de seu nome.”


Provavelmente isso inclui tanto o comércio como as atividades de exportação e importação, mas também a compra de simples alimentos e outras comodidades essenciais para a vida diária. 

As possibilidades dessa tirania não tem limites, e a morte à mingua é a sua única alternativa. Os homens que não quiserem aceitar à Cristo, a fim de obterem uma vantagem eterna, aceitarão as imposições do Anticristo, a fim de obterem vantagens temporais. 

Os crentes autênticos, entretanto, repelirão essas vantagens temporais, preferindo o sofrimento e o martírio, a fim de obter as vantagens eternas . Essa marca da besta certamente distinguirá os crentes verdadeiros dos falsos cristãos, os justos dos profanos, os bons dos iníquos.²


Bibliografia

1. Estudos sobre o Apocalipse - Um comentário versículo por versículo - CPAD - 8ª Ed. 2001.

2. R.N. CHAMPLIN, O NT INTERPRETADO, vers. por vers. Tiago à Apocalipse. 


"...sabendo que fui posto para a defesa do evangelho".

Filipenses 1:17

domingo, 19 de dezembro de 2021

O ARREBATAMENTO PRÉ-TRIBULACIONAL

 NÃO SE DEIXE ENGANAR PELOS FALOS TEÓLOGOS 

QUE DISTORCEM AS ESCRITURAS


Via Facebook - Página "A Semente da serpente"

"Depois destas coisas, olhei, e eis que estava uma porta aberta no céu; e a primeira voz, que como de trombeta ouvira falar comigo, disse: Sobe aqui, e mostrar-te-ei as coisas que depois destas devem acontecer".


Vejamos os comentários da Bíblia de Estudo Pentecostal sobre este texto:


"Muitos expositores bíblicos creem que, à essa altura do livro, Cristo já retirou do mundo os fiéis e vencedores. Sendo assim, o Arrebatamento da Igreja fiel (ver João 14.3 nota; ver o estudo O ARREBATAMENTO DA IGREJA) <precede> o período da Tribulação (6-18). 
Crê-se assim pelas seguintes razões: 

1) A partir do capítulo 4.1 de Apocalipse, não ocorre mais a palavra "igreja" ou "igrejas", até 22.16. 

2) A noiva de Cristo (i.e., a igreja) só vai aparecer no capítulo 19, já com Cristo no céu, antes de Ele voltar à terra para julgar os ímpios e reinar no milênio (ver 20.4 nota). 

3) A promessa dada à igreja de Filadélfia, de preservá-la da hora da tribulação em escala mundial, pertence a todos os crentes que permanecerem leais a Cristo antes da grande tribulação". (ver 3.10 nota)¹


NOTA sobre Apocalipse 3:10


"A promessa de Cristo, no sentido de livrar os fiéis de Filadélfia da hora da tentação, é idêntica à promessa bíblica aos Tessalonicenses, de que seriam preservados da "ira futura" (1 Ts 1.10). 


"E esperar dos céus o seu Filho, a quem ressuscitou dentre os mortos, a saber, Jesus, que nos livra da ira futura".

(1ª Tessalonicenses 1:10)

Importante salientar que o mesmo verbo LIVRAR neste texto no grego original <RHUOMAI> usado em 1ª Tel. 1:10, é usado também para salvamento de LÓ, antes do juízo sobre Sodoma e Gomorra(2ª  Pedro 2:7)


Essa promessa é válida para todos os fiéis de Deus, em todas as eras (vv. 13,22). Essa hora inclui o tempo divinamente determinado para provação, ira e tribulação que sobrevirá a "todo o mundo" nos últimos anos desta era, imediatamente antes do estabelecimento do Reino de Cristo na Terra (5.10; 6.19; 20.4). 

A respeito desse tempo, a Bíblia revela as seguintes verdades: 

1) Esse tempo de Tribulação envolve a ira de Deus sobre os ímpios (Apocalipse 6.18; Deuteronômio 4.26-31; Is. 13.6-13; 17.4-11; Jr. 30.4-11; Ez. 20.33-38; Dn. 9.27; 12.1; Zc. 14.1-4; Mt. 24.9-31; 1ª Ts 5.2 nota; ver o estudo A GRANDE TRIBULAÇÃO). 

2) Esse período de provação também inclui a ira de Satanás contra os fiéis, i.e., contra os que aceitarem a Cristo durante esse período terrível. Para eles, haverá fome, sede, exposição às intempéries (7.16) e muito sofrimento e lágrimas (7.9-17; Dn 12.10; Mt 24.15-21). Experimentarão de modo indireto as catástrofes naturais da guerra, da fome e consequentemente da 
morte. 

Serão perseguidos, torturados e muitos sofrerão o martírio (6.11; 13.7; 14.13). Sofrerão as assolações de Satanás e das forças demoníacas (9.3-5; 12.12), violência de homens ímpios e perseguição da parte do Anticristo (6.9; 12.17; 13.15-17). 

Perderão suas casas e terão de fugir, aterrorizados (Mt 24.15-20). Será um período terrivelmente calamitoso para quem tiver família e filhos (Mt 24.19); será tão terrível, que os santos que morrerem são tidos por bem-aventurados, porque descansam da sua lida e ficam livres da perseguição (14.13). 

3) Quanto aos vencedores anteriores àquele tempo (ver 2.7 nota; Lc 21.36 nota), Deus os preservará da Tribulação, através do Arrebatamento, quando os fiéis encontrarão o Senhor nos ares, antes de Deus derramar a sua ira. 
Esse livramento é uma recompensa àqueles que perseverarem em guardarem fielmente a Palavra de Deus, mantendo a fé verdadeira. 

4) Os crentes de nossos dias, que esperam escapar dessas coisas que estão para vir sobre o mundo, só o conseguirão mediante a fidelidade a Cristo e sua Palavra e a vigilância constante na oração (ver Lc 21.36 nota), para não serem enganados".²


Bibliografia 

1. Bíblia de Estudo Pentecostal, nota sobre Apocalipse 4:1, pág 1988

2. Bíblia de Estudo Pentecostal, nota sobre Apocalipse 3:10, pág 1987



"...sabendo que fui posto para a defesa do Evangelho"
Filipenses 1:17