Não existe espaço para a
doutrina espírita na Bíblia
REENCARNAÇÃO
A doutrina da reencarnação, uma das principais doutrinas do Espiritismo, se não a principal, é tão antiga quanto a história da humanidade, mas nunca fez parte da teologia judaica cristã.
A palavra 'reencarnação', vem do latim - 'RE', que significa outra vez, e 'INCARNERE' oriunda de duas palavras, 'IN' e 'CARIS' que significam, em carne.
Existem várias linhas reencarnacionistas, mas nenhuma é compatível com os ensinos de JESUS.
Uma das passagens bíblicas que espíritas gostam muito de usar se encontra no Evangelho de Mateus 17.10-13, numa tentativa infantil de tentar justificar a reencarnação. Afirmam que João Batista é Elias reencarnado.
Tal argumentação desconsidera os princípios basilares de HERMENÊUTICA, que é a ciência de interpretação de textos. Isolam um texto, desconsideram todo um contexto e montam em cima daquele versículo isolado uma doutrina. Comportamento típico de seitas.
João Batista disse que não era ELIAS. Custa ler todo o Evangelho e não apenas algumas passagens que melhor lhe convém ? Mas não, espíritas selecionam versículos para dar respaldo para suas crenças.
JOÃO teria virtudes parecidas com as de ELIAS; QUE, desenvolveria um ministério muito semelhante ao de Elias em termos de perseguição, de garra, de ousadia, de consagração, unção e poder.
Basta compararmos como se iniciaram ambos ministérios: 1º Reis 17.1 com Mateus 3.1;
A forma ousada de repreender uma autoridade: Elias repreendeu a Acabe (1 Rs 18.17-18) e João, a Herodes (Mt 14.3-4);
Como Elias foi perseguido por Jezabel (1 Rs 19.2-3) e João Batista, por Herodias (Mt 14.6-8);
Em síntese, os dois viviam de forma, simples, austera e discreta.
Depois os sacerdotes e levitas perguntaram para João: "És tu Elias? Ele disse: Não sou" (João 1:21). Ele afirmou que veio para cumprir algumas profecias do Velho Testamento, mas deixou bem claro que não era Elias.
TUDO ISSO SIGNIFICA QUE João Batista não era a REENCARNAÇÃO de Elias, mas que ele veio na virtude e no espírito de Elias (Lucas 1.1-17), pois se vestia como Elias: vestes de pelo e cinto de couro (2Reis 1.8 e Mateus 3.4); ambos eram homens do deserto (lReis 19.9-10 e Lucas 1.80); ambos eram contundentes em suas palavras e pregaram contra reis ímpios ( 1º Reis 21.20-27 e Mateus 14.1-4).
E como já foi dito, o próprio João, consciente de sua identidade e missão (João 1.26-27, 32-33), disse que não era Elias (João 1.21).
POR FIM, a teoria da reencarnação fundamenta-se no ciclo “morrer-renascer-morrer”, ou seja, sucessivas mortes e sucessivos renascimentos.
POR FIM, a teoria da reencarnação fundamenta-se no ciclo “morrer-renascer-morrer”, ou seja, sucessivas mortes e sucessivos renascimentos.
Para um espírito retornar à vida corpórea, é preciso que tenha desencarnado, isto é, que o corpo haja descido ao pó, exceção somente admitida no caso da primeira encarnação, no estado em que a alma é “simples e ignorante” – tudo isso conforme a doutrina kardecista.
Ora, a doutrina reencarnacionista se torna insustentável, já que Elias não morreu, mas foi trasladado ao céu 2º Reis 2.11.
Não há como os kardecistas admitirem que ele tenha reencarnado em João Batista. Seria um contra-senso dentro do próprio ensino do Espiritismo. Alegar que a história da trasladação de Elias não merece crédito, não convence, porquanto o kardecismo usa a Bíblia na busca de apoio às suas doutrinas. Seria outro contra-senso.
A Bíblia diz que reencarnação não existe. Que aos homens está ordenado morrer APENAS uma vez, e não várias vezes (Hebreus 9.27),
Não havendo, pois, fundamento bíblico que apoie a existência da reencarnação, os argumentos kardecistas são reduzidos a cinzas.
Colaboraram os seguintes sites:
"Toda honra e glória ao nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo".
Por Fernando Maio da Silva
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