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quinta-feira, 27 de janeiro de 2022

REFUTANDO O CALVINISMO

 OS CALVINISTAS E SUAS PERGUNTAS FALACIOSAS


O artigo de hoje se baseará em perguntas que calvinistas geralmente costumam fazer aos arminianos.

Se um calvinista lhe fizesse as seguintes perguntas, como você arminiano responderia ? Talvez você já tenha passado por isso e por algum motivo ou outro não soube responder. 

Pensando nisso,  o Blog Oráculos Divinos preparou uma matéria especial para te ajudar nisso. Vamos lá ? 


PERGUNTA CALVINISTA

1)Você sabe quem são os eleitos?

RESPOSTA 

"Sim. Jesus disse quem eram os eleitos! "TODO aquele que CRER!"

CALVINISTA
2)Como você sabe quem será os que crerão?

RESPOSTA
"Quem vai crer? Quem se arrepender."

E quem vai se arrepender? Ora, quem ouvir o Evangelho e aceitá-lo (Romanos 10. 17) e não rejeitá-lo (Mateus 23. 37; Lucas 7. 30; João 5. 40; Atos 7. 51; Hebreus 3. 7-12).


CALVINISTA

3) E quem vai ouvir o Evangelho ?

RESPOSTA:

Todos escutarão a mensagem do Evangelho, mas nem todos DARÃO OUVIDOS (OBEDECERÃO) a essa mensagem.

Quem rejeita o evangelho significa que Deus não deseja salvar tal pessoa? NÃO !  Lucas 19. 10 - Atos 17:30 - Romanos 5. 6, 8; Romanos 11:32 - 2ª Corintios 5. 15, 19, 21 - 1ª Timóteo 2. 4 - Hebreus 2. 9, 14, 15;  2ª Pedro 3. 9; 1ª João 2. 2 , são textos que mostram claramente  o desejo de Deus.

Quem rejeita o evangelho, rejeita a graça salvadora que Deus OFERECE a todos os PECADORES! (Tito 2. 11 - 2ª Pd. 3:9).

 

CALVINISTA:
4) Se você tem livre-arbítrio por que não para de pecar ?

RESPOSTA

Essa é uma das perguntas mais comuns feitas por calvinistas e também uma das mais fáceis de se responder:

 
A primeira coisa que temos que fazer quando nos deparamos diante dessa pergunta é devolver a pergunta nos seguintes termos: 

"E você que é calvinista que não tem livre arbítrio, peca porquê? 


"Se Deus decreta tudo na sua vida, como ainda assim você comete vários pecados? Então Deus é autor dos seus pecados???"


Ou seja, se você não tem LIVRE ARBÍTRIO, mas continua pecando significa que Deus decreta os seus pecados. 

Significa que Deus é o autor dos seus pecados. Isso é uma questão óbvia.

 

Eu explano mais profundamente esse tema neste artigo que você encontra aqui no meu blog clicando no link abaixo: 


https://oraculosdivinos.blogspot.com/2019/10/sera-que-o-homem-tem-livre-arbitrio.html 


CALVINISTA

5) Se Jesus morreu por TODOS, significa que a pessoa que não se salvar, vai sofrer no inferno a pena do pecado duas vezes provando que a morte de Jesus por ela foi inútil?

RESPOSTA

Os Arminianos acreditam que a descrição calvinista do escopo da expiação é falha, por que ela não pode deixar de evitar limitar o amor de Deus, que contradiz passagens bíblicas tais como João 3.16, que os calvinistas interpretam como se referindo não ao mundo todo (ou seja, todas as pessoas), mas a todo tipo de classe de pessoas, como de todas as tribos e nações. 

Os Calvinistas argumentam que a ênfase Arminiana na Universalidade da expiação resulte inexoravelmente em Universalismo; se Cristo, na verdade, padeceu os pecados
de todas as pessoas, por que é que alguém iria para o inferno? Todos não seriam salvos pela morte expiatória de Cristo? O inferno não seria uma punição redundante?[argumentam eles]

Os Arminianos respondem que é exatamente isto que torna o inferno tão trágico - ele é absolutamente desnecessário. A Bíblia diz que o inferno foi preparado para o diabo e seus anjos(Mt. 25:41) e as pessoas vão para lá não porque suas punições não foram sofridas por Cristo, mas porque rejeitam a anistia oferecida gratuitamente por Cristo na Cruz do Calvário¹.

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1. 
TEOLOGIA ARMINIANA - MITOS E REALIDADES, Roger Olson, Ed. Reflexão, pág. 84
 
 
Os Arminianos consideram estas e outras passagens bíblicas semelhantes a estas como clara e inequivocamente apontando para o desejo universal de Deus para a salvação de todas as pessoas. 
 
O versículo de 1ª Timóteo 2.4, na língua grega, não pode ser interpretado de qualquer outra forma além de se referir a todas as pessoas, sem limite. Alguns calvinistas interpretam 2ª Pedro 2.4 como se referindo apenas aos eleitos, mas à luz de 1ªTimóteo 2.4, tal interpretação dificilmente funciona.²


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2. CONTRA O CALVINISMO, Roger Olson, Ed. Reflexão, pág. 105
 
 

CALVINISTA
6) É verdade que no Arminianismo, a salvação depende das boas obras do homem, pois a decisão do pecador de aceitar a Cristo torna-se o fator decisivo em sua salvação?
 
 
RESPOSTA

Parece mais o caso que o Calvinismo torna a salvação dependente das boas obras ou de algo bom acerca das pessoas eleitas para a salvação, senão, como é que Deus as escolhe dentre a massa de pessoas destinadas ao inferno? Ou é algo que Deus vê nessas pessoas senão a escolha de Deus destas pessoas é arbitrária e caprichosa. 

Além do mais, a teologia Arminiana não torna a salvação dependente das boas obras; toda a “obra” de salvação é de Deus. O pecador é capacitado a se arrepender e a crer pela graça preveniente de Deus e a mera decisão de aceitar a salvação de Deus não é uma boa obra; ela é simplesmente a aceitação de um dom da graça. Em caso nenhum a aceitação de um presente é considerada o “fator decisivo” para que o presente seja usufruído.
 
 

CALVINISTA

7) O fato de Deus saber quem irá se salvar e se perder significa que de antemão Ele já PREDETERMINOU quem será salvo e quem será condenado?

RESPOSTA 


Em primeiro lugar, o fato de Deus ser eterno e transcendente implica uma onisciência que independe de predeterminação. A Bíblia afirma claramente a eternidade e a transcendência divinas (Sl. 90.2; 102.27; Is 55.8,9; 57.5; 1Tm 1.17), o que significa que Deus transcende o tempo e o espaço. Ora, se Deus está além do tempo e do espaço, preenchendo-os, mas também transcendendo-os – uma vez que Ele não está limitado à sua criação –, logo Deus vive em um eterno presente, conhecendo o passado e o futuro dos homens diretamente e ao mesmo tempo. 

Segundo, a própria cosmologia moderna indica que uma presciência divina independeria de predeterminação.

Em terceiro lugar, a própria onipresença de Deus, afirmada claramente nas Sagradas Escrituras, implica uma onisciência que independe totalmente de uma predeterminação de todas as coisas. 

 

Deus não precisa predeterminar todas as coisas para saber de todas as coisas se a presença dEle já habita plenamente o tempo e o espaço.


Diante deste dilema, surge algumas questões que geram dúvidas. Qual linha seria mais bíblica afinal ? A presciência absoluta causativa ou a presciência absoluta não-causativa?

A presciência absoluta causativa é aquela tese que afirma que uma presciência absoluta implica necessariamente DETERMINISMO ou predestinação absoluta.

A presciência absoluta não-causativa, por sua vez, é a linha que afirma que uma presciência absoluta NÃO IMPLICA DETERMINISMO ou predestinação absoluta, sendo esta portanto a linha mais coerente biblicamente falando.

Ou seja, o pré-conhecimento infalível de um evento não pressupõe a necessidade desse evento. Certeza não é necessidade intrínseca. Há uma diferença entre a certeza de que algo vai ocorrer e a necessidade de que algo vai ocorrer. 

 

Você pode ter a certeza de que algo vai acontecer porque é necessário que este algo ocorra, e você pode ter também a certeza de que algo vai acontecer sem que seja necessário que este algo ocorra. 

 

Uma coisa (a certeza de acontecer) não implica necessariamente a outra (o dever de acontecer).

 

O fato de eu saber que algo certamente vai acontecer não significa que este algo precisa acontecer.

 

Portanto, a presciência absoluta causativa é totalmente incoerente, enquanto a presciência absoluta não-causativa, além de ser totalmente coerente, respeita o livre-arbítrio, o que se encaixa plenamente com aquilo que a Bíblia apresenta sobre a presciência de Deus: ela não se choca com o nosso livre-arbítrio.

 

Por fim, uma das maiores provas de que Deus conhece previamente todas as coisas sem precisar predeterminar todas as coisas é que a Bíblia mostra que Deus conhece até mesmo o futuro contingente condicional.

O futuro contingente condicional não é aquilo que acontecerá, mas aquilo que aconteceria se as circunstâncias e as decisões fossem outras. Ou seja, Deus não sabe só o que vai acontecer, mas também “o que aconteceria se".

 

Pensar que Deus precisa predeterminar tudo para poder prever tudo, além de ilógico, é diminuir o Deus da Bíblia. É tratar Deus como um ser excepcional, incomparavelmente poderoso, mas que ainda está sujeito a algumas limitações que nós, seres temporais, temos. Sim, porque um Deus que precisa predeterminar tudo para conhecer de antemão tudo nada mais é do que um Ser que, por ainda estar sujeito, de alguma forma, à lógica do tempo e do espaço, precisa usar do artifício da predeterminação para atingir uma presciência absoluta. 

Se for para crer que Deus predestinou algumas pessoas a ir para o inferno, então devemos também acreditar que Ele predestinou Adão e Eva deveriam pecar e, portanto, predestinou todo o mal que se seguiu. Isso é totalmente ilógico, imoral, absurdo e antibíblico. 

 

CONCLUSÃO

É evidente que Deus sabe realmente quem vai ser salvo e quem se perderá, porque Ele é “perfeito em conhecimento” (Jó 37:16) e “conhece todas as coisas” (Iª João 3:20), inclusive “o que há de acontecer” (Is 46:10). Mas esse conhecimento divino, como dito anteriormente é absoluto, mas não-causativo, não restringindo qualquer forma a liberdade humana de escolher o caminho da salvação ou da perdição.

 

A Bíblia deixa claro que o mesmo Deus que “faz nascer o sol sobre maus e bons e vir chuvas sobre justos e injustos” (Mt 5:45) também oferece a salvação a todos igualmente. Ele não apenas ordena que o evangelho seja pregado “a toda criatura” (Mc 16:75), mas também convida: “Ah! Todos vós os que tendes sede, vinde às águas…” (Is 55:1) e “Vinde a Mim, todos…” (Mt 11:28). 

 

O mesmo conceito da imparcialidade divina é apresentado pelo apóstolo Pedro em sua declaração:  

 

“Reconheço, por verdade, que Deus não faz acepção de pessoas; pelo contrário, em qualquer nação, aquele que O teme e faz o que é justo Lhe é aceitável” (At 10:34 e 35).

 

Alegar que todos os seres humanos já nasceram individualmente predestinados para a salvação ou para a perdição implica na rejeição das declarações apostólicas de que Deus “deseja que todos os homens sejam salvos” (Iª Tm 2:4) e “que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento” (2ª Pe 3:9). 

 

Como poderia o apóstolo Paulo haver instado a “que todos, em toda parte, se arrependam” (At 17:30), se nem todos pudessem se arrepender?

Embora a salvação seja oferecida gratuitamente a todos indistintamente, somente aqueles que se arrependem e aceitam a salvação pela fé serão salvos (ver Ef 2:8-10).

 

CALVINISTA

8) Se no Arminianismo Deus é SOBERANO, vocês arminianos não concordam que Deus não tem obrigação alguma de estender a sua graça para aqueles que Ele predestinou ao julgamento eterno? 

 RESPOSTA

Claro, Deus não está debaixo de obrigação alguma a homem algum , por coisa alguma. Entretanto a GRAÇA e MISERICÓRDIA não fluem da obrigação, mas do Amor de Deus. A perfeita santidade e a justiça de Deus não são comprometidas nesse processo.

 

CALVINISTA

 9) Se no Arminianismo existe a possibilidade do crente perder a salvação, você que já pecou hoje, não pode ir para inferno ?

A Bíblia diz que não existe homem que não peque.

Quantas vezes você já perdeu a salvação partindo desse pressuposto ? 

RESPOSTA

Essas são algumas perguntinhas básicas feitas pelos calvinistas que acham que conseguem nos amedrontar e nos deixar sem saída ou  sem resposta.

Ora para finalizar o presente artigo, além da Bíblia apresentar um arsenal de textos que provam que um verdadeiro cristão pode perder a salvação, vamos aos escritos de Armínio, que corroboram com o testemunho das Escrituras:

 

 


“Jesus Cristo, também pelo seu Espírito Santo, as auxilia [as pessoas salvas] em todas as tentações que enfrentam, e lhes proporciona o pronto socorro de sua mão; também entendo que Cristo as guarda não as deixando cair, desde que tenham se preparado para a batalha, implorando a sua ajuda, e não querendo vencer por suas próprias forças” (As Obras de Armínio, Vol. 1, p. 232).


“(…) embora seja verdade que aquele que pedir [em oração] pode ser confirmado contra as tentações, e pode não cair, ainda assim é possível que ele possa não pedir e, desse modo, não receber aquela força, de modo que a deserção [da Igreja, o Corpo de Cristo] aconteça. Daí surge a constante necessidade de oração (…)”  

(Vol. 3, p. 458, 459).


“Se alguém afirma que levando em consideração o fato de terem sido eleitos não é possível que os crentes, finalmente, venham a cair e se manter longe da salvação, porque Deus decretou salvá-los – eu respondo que o decreto sobre ser guardado não tira a possibilidade da condenação, mas remove a condenação em si. (…) é impossível que os crentes, desde que permaneçam fiéis, venham a perder a salvação. Porque se isso fosse possível, o poder que Deus decidiu empregar para salvar os crentes seria vencido. Por outro lado, se os crentes apostatarem da fé e se tornarem incrédulos, é impossível que eles não se desviem da salvação, ou seja, desde que continuem incrédulos” (Vol. 1, p. 257, 258).


“É possível que um cristão fiel caia em algum pecado mortal, e disso Davi parece ser um exemplo. Portanto, ele pode cair em um momento tal que, se estivesse, então, prestes a morrer, estaria condenado”  

(Vol. 1, p. 355).


“(…) basta que ele saiba que não declinará da fé por nenhuma força de satanás, do pecado e do mundo, e por nenhuma inclinação ou fraqueza da sua própria carne, a menos que ele, voluntariamente, ceda à tentação, e negligencie a busca de sua própria salvação de uma maneira consciente” (Vol. 2, p. 434, 435)


“…[a opinião] que afirma que é possível que os fiéis percam a fé sempre teve mais apoiadores na igreja de Cristo que aquela que nega a possibilidade de que isso ocorra”  

(Vol. 2, p. 434).


“(…) enquanto durar essa continuação e confirmação, os fiéis não parecem deixar de correr o risco de cair. Pois assim como qualquer pessoa pode não estar disposta a ser edificada sobre a pedra, também é possível que o mesmo homem, se começar a ser edificado, caia, resistindo à continuação e confirmação da edificação. (…) praticamente toda a antiguidade é da opinião de que os fiéis podem cair e perecer” (vol. 3, p. 458).


“(…) enquanto a semente de Deus estiver em uma pessoa, ela não peca para a morte, mas é possível que a semente, propriamente dita, por sua própria culpa e negligência [do crente], seja removida de seu coração e assim a sua primeira criação, à imagem de Deus, foi perdida, também a segunda transmissão pode ser perdida (…) o pecado reinante não pode subsistir com a graça do Espírito Santo. Também é verdade que o pecado não reina no regenerado, pois, antes que isso possa acontecer, é necessário que ele rejeite a graça do Espírito Santo, que mortifica o pecado e restringe o seu poder” (vol. 3, p. 460, 467).


“Romanos 6 também é uma exortação do apóstolo aos fiéis, para que não mais vivam em pecado, porque, em Cristo, estão mortos para o pecado. Esta advertência aos cristãos seria em vão, se não fosse possível que eles vivessem em pecado, mesmo depois de sua libertação do seu domínio” (vol. 3, p. 460).


“Com base nessa passagens [de escritos de Agostinho], em minha opinião, ficará claro que Agostinho pensava que alguns fiéis, algumas pessoas justificadas e regeneradas, algumas a quem havia sido concedida a fé, esperança e amor, podem apostatar e se perder e, apostatarão e se perderão, com a única exceção dos predestinados” (vol. 3, p. 467)


“No início da fé em Cristo e da conversão a Deus, o fiel se torna um membro vivo de Cristo. Se ele perseverar na fé de Cristo, e mantiver uma boa consciência, permanecerá como um membro vivo. Mas se ele se tornar idolente, se não tiver cuidado consigo mesmo, se der lugar ao pecado (…) prosseguindo dessa maneira, por fim, ele morre inteiramente e deixa de ser um membro de Cristo” (vol. 3, p. 473).
___________


OBSERVAÇÕES FINAIS

 
As palavras e ensinos de Jacó Armínio foram bastante torcidos pelos seus adversários, e por esta razão o teólogo holandês não dizia publicamente que “um verdadeiro crente pode tanto cair totalmente distanciando-se da fé, e perecer” sem que tal afirmação fosse seguida de uma explicação mais detalhada, para não fazê-lo parecer estar defendendo insuficiência da graça de Deus e a tolice de que o “os eleitos podem, finalmente, ser perdidos”. 

 

Até porque para Armínio, a eleição bíblica leva em conta a perseverança final do cristão, não apenas a regeneração, sendo impossível que o que persevera até o fim (verdadeiro eleito) perca a salvação. Pois se isto fosse possível, de que modo o crente que persevera poderia ter certeza de sua salvação? 

 

O cuidado de Armínio era o mesmo de um teólogo hoje que evita dizer apenas que “Deus é três pessoas”, sem que isto seja devidamente explicado, para não parecer o ensino de um triteísmo, embora todos cremos que, de fato, Deus é um, existente eternamente em três pessoas distintas.


Entendendo-se este contexto de disputa teológica, e de extrema cautela do teólogo holandês em que suas palavras não sofressem dano, ficará bem claro nas citações acima, retiradas de As Obras de Armínio (3 volumes, CPAD, 2015), que Armínio acreditava sim na possibilidade do convertido, o crente regenerado, negligenciar a fé, negar a graça do Espírito Santo, e afastar-se finalmente da salvação outrora abraçada, mas não por uma força externa a que o crente não tivesse de Deus graça suficiente para vencer, e sim porque tal crente primeiro negou esta graça, e o fez livremente (Armínio cria que o livre-arbítrio restaurado pela graça preveniente podia, mesmo após a conversão, ser usado para negar a Cristo). 

 

Ele queria que este ponto fosse melhor discutido no Sínodo da Holanda, mas tanto em suas aulas na Universidade de Leyden, em sua declaração de sentimentos, como em suas cartas pessoais a doutores calvinistas, já deixava claro seu posicionamento, junto com muitos doutores contemporâneos seus e da antiguidade: o regenerado pode cair da fé e perder-se finalmente. 

 

Colaborou para elaboração deste artigo

A Mecânica da  Salvação, por Silas Daniel

Contra o Calvinismo, por Roger Olson

Site CACP

 

"...sabendo que fui posto para a defesa do evangelho"

Filipenses 1:17

 

 



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