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terça-feira, 21 de dezembro de 2021

OS CALVINISTAS SÃO FALSOS TEÓLOGOS ?

 OS FALSOS MESTRES


“Porque se levantarão falsos cristos e falsos profetas e farão sinais e prodígios, para enganarem, se for possível, até os escolhidos”. (Mc. 13.22)


O crente da atualidade precisa estar informado de que pode haver, nas igrejas, diversos obreiros corrompidos e distanciados da verdade, como os mestres da lei de Deus, nos dias de Jesus (Mt 24.11,24). Jesus adverte, aqui, que nem toda pessoa que professa a Cristo é um crente verdadeiro e que, hoje, nem todo escritor evangélico, missionário, pastor, evangelista, professor, diácono e outros obreiros são aquilo que dizem ser. 


1) Esses obreiros “exteriormente pareceis justos aos homens” (Mt. 23.28). Aparecem “vestidos como ovelhas” (Mt 7.15). Podem até ter uma mensagem firmemente baseada na Palavra de Deus e expor altos padrões de retidão. Podem parecer sinceramente empenhados na obra de Deus e no seu reino, demonstrar grande interesse pela salvação dos perdidos e professar amor a todas as pessoas. Parecerão ser grandes ministros de Deus, líderes espirituais de renome, ungidos pelo Espírito Santo. Poderão realizar milagres, ter grande sucesso e multidões de seguidores (ver Mt 7.21-23 notas; 24.11,24; 2Co 11.13-15). 


2) Todavia, esses homens são semelhantes aos falsos profetas dos tempos antigos [ ver Dt. 13.3 nota; 1Rs 18.40 nota; Ne 6.12 nota; Jr 14.14 nota; Os 4.15 nota; ver o estudo O PROFETA NO ANTIGO TESTAMENTO - BEP] e aos fariseus do NT. Longe das multidões, na sua vida em particular, os fariseus entregavam-se à “rapina e de iniquidade” (Mt 23.25), “cheios de ossos de mortos e de toda imundícia” (Mt 23.27), “cheios de hipocrisia e de iniquidade” (Mt 23.28). 

Sua vida na intimidade é marcada por cobiça carnal, imoralidade, adultério, ganância e satisfação dos seus desejos egoístas. 


3) De duas maneiras, esses impostores conseguem uma posição de influência na igreja. 


I) Alguns falsos mestres e pregadores iniciam seu ministério com sinceridade, veracidade, pureza e genuína fé em Cristo. Mais tarde, por causa do seu orgulho e desejos imorais, sua dedicação pessoal e amor a Cristo desaparecem lentamente. Em decorrência disso, apartam-se do Reino de Deus (1Co 6.9,10; Gl 5.19-21; Ef 5.5,6) e se tornam instrumentos de Satanás, disfarçados em ministros da justiça (ver 2Co 11.15 - BEP). 


II) Outros falsos mestres e pregadores nunca foram crentes verdadeiros, mas estão a serviço de Satanás, e na igreja desde o início de suas atividades (Mt 13.24-28,36-43). Satanás tira partido da sua habilidade e influência e promove o seu sucesso. A estratégia do inimigo é colocá-los em posições de influência para minarem a autêntica obra de Cristo. Se forem descobertos ou desmascarados, Satanás sabe que grandes danos ao evangelho advirão disso e que o nome de Cristo será menosprezado publicamente.





A PROVA. Quatorze vezes nos Evangelhos, Jesus advertiu os discípulos a se precaverem dos líderes enganadores (Mt 7.15; 16.6,11; 24.4,24; Mc 4.24; 8.15; 12.38-40; 13.5; Lc 12.1; 17.23; 20.46; 21.8). Noutros lugares, o crente é exortado a pôr à prova mestres, pregadores e dirigentes da igreja (1Ts 5.21; 1 Jo 4.1). 

Seguem-se os passos para testar falsos mestres ou falsos profetas: 


1) Discernir o caráter da pessoa

Ela tem uma vida de oração perseverante e manifesta uma devoção sincera e pura a Deus? Manifesta o fruto do Espírito (Gl 5.22,23), ama os pecadores (Jo 3.16), detesta o mal e ama a justiça (Hb 1.9 nota) e fala contra o pecado (Mt 23; Lc 3.18-20)? 


2) Discernir os motivos da pessoa

O líder cristão verdadeiro procurará fazer peloquatro coisas: (a) honrar a Cristo (2Co 8.23; Fp 1.20); (b) conduzir a igreja à santificação (At 26.18; 1Co 6.18; 2Co 6.16-18); (c) salvar os perdidos (1Co 9.19-22); e (d) proclamar e defender o evangelho de Cristo e dos seus apóstolos (ver Fp 1.16 nota; Jd 3 nota -  BEP ).


3) Observar os frutos da vida e da mensagem da pessoa

Os frutos dos falsos pregadores comumente consistem em seguidores que não obedecem a toda a Palavra de Deus (ver Mt 7.16 nota). 


4) Discernir até que ponto a pessoa se baseia nas Escrituras. 

Este é um ponto fundamental. Ela crê e ensina que os escritos originais do AT e do NT são plenamente inspirados por Deus, e que devemos observar todos os seus ensinos ?  (ver 2Jo 9-11; ver o estudo A INSPIRAÇÃO E A AUTORIDADE DAS ESCRITURAS -  BEP ).

Caso contrário, podemos estar certos de que tal pessoa e sua mensagem não provêm de Deus. 


5) Finalmente, verifique a integridade da pessoa quanto ao dinheiro do Senhor. 

Ela recusa grandes somas para si mesma, administra todos os assuntos financeiros com integridade e responsabilidade, e procura realizar a obra de Deus conforme os padrões do NT para obreiros cristãos? (1Tm 3.3; 6.9,10). Apesar de tudo que o crente fiel venha a fazer para avaliar a vida e o trabalho de tais pessoas, não deixará de haver falsos mestres nas igrejas, os quais, com a ajuda de Satanás, ocultam-se até que Deus os desmascare e revele aquilo que realmente são.¹


CONCLUSÃO

Concluo deixando o alerta do Apóstolo Pedro em sua segunda carta que diz:


"E também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição, e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição.

E muitos seguirão as suas dissoluções, pelos quais será blasfemado o caminho da verdade".

2ª Pedro 2:1,2


A resposta a pergunta deste artigo é SIM. Os teólogos calvinistas são falsos teólogos, pois o Calvinismo faz de Deus o autor do pecado e impede a responsabilidade humana. Na visão calvinista até o movimento da vontade humana é causado por Deus. Deus move as pessoas a escolherem o mal, e eles não podem fazer o contrário. 


No Calvinismo Deus determina suas escolhas e os faz cometer injustiças. Se é mau constranger outra pessoa a fazer o mal, então, sob esta visão, Deus não é apenas a causa do pecado e do mal, mas torna-se o próprio mal, o que é absurdo. Da mesma forma, toda a responsabilidade humana pelo pecado foi removida, pois, nossas escolhas não são realmente nossas: Deus nos leva a fazê-las. Nós não podemos ser responsáveis por nossas ações, pois nada daquilo que pensamos ou fazemos é realizado por nós, mas PRÉ-DETERMINADO POR DEUS.


A conclusão do Calvinismo sobre “Deus e o pecado” é um contrassenso, pois Deus não pode ser o autor do pecado. Isto colide diretamente com as Escrituras, com a lei de Deus e Sua santidade, que se opõem totalmente a todo pecado.²


Extraído:

Bíblia de Estudo Pentecostal

Artigo: Deus é autor do Pecado - Site CACP.


"...sabendo que fui posto para a defesa do evangelho".

Filipenses 1:17

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