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segunda-feira, 17 de maio de 2021

Jesus é menor que Deus Pai ?

  JESUS É DEUS ?




Um dos textos preferidos usados pelos falsos mestres com o intuito de tentar negar a divindade de Jesus, encontra-se no Evangelho de João 14:28 que diz: 


Ouvistes que eu vos disse: Vou, e venho para vós. Se me amásseis, certamente exultaríeis porque eu disse: Vou para o Pai; porque meu Pai é maior do que eu.

João 14:28


Entretanto, esse texto não está falando de natureza, mas sim de POSIÇÃO. Se esquecem que Jesus tem duas naturezas: Uma divina e outra humana e por ocasião da Encarnação o Verbo se esvaziou não da sua Divindade, mas das suas prerrogativas.

Paulo fala aos filipenses que quando Jesus esteva na Terra não apegou-se às prerrogativas da divindade para vencer o diabo, mas aniquilou-se a si mesmo, fazendo-se semelhante aos homens, (F1 2.5-8).

Como homem tinha uma certa limitação pelo tempo e pelo espaço e portanto, submisso ao Pai. Eis a razão dele ter dito em João 14.28: “O Pai é maior do que eu”.

A humanidade de Cristo, ou seja, esta subordinação ao Pai dirigida pelo Espirito Santo, foi uma CONDIÇÃO para o seu messiado e isso não neutraliza a sua divindade.

Jesus tomou-se homem, porque o pecado entrou por um homem no mundo e pela justiça de Deus tinha que ser vencido por um homem; e como homem, Jesus submeteu-se ao Pai durante todo o tempo da sua vida terrena.

Se a expressão “O Pai é maior do que eu”, proferida pelo próprio Cristo, fosse um ensino bíblico que negasse a sua divindade, como querem os inimigos do Evangelho, seriamos obrigados a aceitar Jesus como inferior até mesmo aos anjos, pois está escrito em Hebreus 2.9, que fora feito um pouco menor do que os anjos.

O texto de João 14.28 não invalida a deidade do Filho. Trata-se de uma missão terrena na direção do Espírito Santo e na submissão espontânea que ele assumiu com o Pai.


Vejamos o comentário da Bíblia Apologética sobre João 14:28, páginas 1211 e 1212.


"Jesus estava falando como homem (Fp 2.6). A humanidade de Cristo, ou seja, sua subordinação ao Pai. dirigida pelo Espírito Santo, foi uma condição para o seu messianismo, mas isso não é contra a sua deidade. Jesus se tornou homem e, como homem, submeteu- se ao Pai durante todo o tempo de sua vida terrena. Abdicara de sua condição de viver como Deus e passara a viver como homem. Como Deus, Jesus era igual ao Pai (14.9-11): como homem, era menor que o Pai (1.14). 


Se a expressão “o Pai é maior do que eu", proferida pelo próprio Cristo, fosse um ensino bíblico que negasse sua divindade, seriamos obrigados (e também as próprias Testemunhas de Jeová) a aceitar Jesus sendo inferior até mesmo em relação aos anjos, pois está escrito: 

“Vemos, porém, coroado de glória e de honra aquele Jesus que fora feito um pouco menor do que os anjos, por causa da paixão da morte, para que. pela graça de Deus, provasse a morte por todos" (Hb 2.9).


Se os adeptos dessa seita admitem que o Filho é inferior ao Pai, por causa dessa expressão de Jesus, são também compelidas a declarar que Jesus é Inferior aos anjos, pois é isso que o texto de Hebreus expressa. No entanto, declaram que o Filho é superior aos anjos. 


Em Lucas 2.51, está registrado: “E era-lhes [Jesus] sujeito [seu pais]". Ensinam, porém, que os pais de Jesus eram superiores a Ele? Absolutamente. Então, fica provado que o texto em referência não invalida a deidade do Filho. Ao contrário, trata- se de uma missão terrena na direção do Espírito Santo e na submissão espontânea assumida por Jesus diante do Pai. O texto não fala de natureza, mas de posição (Fp 2.6-8).


No importante documento intitulado Tomo de Leão (V. apêndice), que foi bispo de Roma (440-461), parte 3, lemos: "Assim, intactas e reunidas em uma pessoa as propriedades de ambas as naturezas, a majestade assumiu a humildade, a força assumiu a fraqueza, a eternidade assumiu a mortalidade e para pagar a dívida de nossa condição, a natureza inviolável uniu-se à natureza que pode sofrer. Desta maneira, o único e idêntico Mediador entre Deus e os homens, o homem Jesus Cristo, pôde, como convinha à nossa cura, por um lado, morrer e, por outro, não morrer".

Na parte 4, destaca-se o seguinte: "Neste mundo fraco entrou o Filho de Deus. Desceu do seu trono celestial, sem deixar a glória do Pai, e nasceu segundo uma nova ordem, mediante um novo modo de nascimento. Segundo uma nova ordem, visto que invisível em sua própria natureza, se fez visível na nossa e, Ele que é incompreensível, se tomou compreendido; sendo anterior aos tempos, começou a existir no tempo; Senhor do Universo, revestiu-se de forma de servo, ocultando a imensidade de sua excelência; Deus impassível, não se horrorizou de vir a ser carne passível; imortal não, recusou às leis da morte


Segundo um novo modo de nascimento, visto que a virgindade, desconhecendo qualquer concupiscência, concedeu-lhe a matéria de sua carne. O Senhor tomou, da mãe natureza, não a culpa. Jesus Cristo nasceu do ventre de uma virgem, mediante um nascimento maravilhoso.


“O fato do corpo do Senhor portentosamente não impediu a perfeita identidade de sua carne com a nossa, pois Ele que é verdadeiro Deus é, também, verdadeiro homem. Nesta união não há mentira nem engano. Correspondeu-se numa unidade mútua humildade do homem e excelsitude de Deus. Por ser misericordioso, Deus [divindade] não se altera; por ser dignificado, o homem [humanidade] não é absorvido. Cada natureza [a de Deus e a de servo] realiza suas próprias funções em comunhão com a outra.


O Verbo faz o que é próprio do verbo; a carne faz o que é próprio da carne; uma fulgura com milagres; o outro submete-se às injúrias. Assim como o Verbo não deixa de morar na glória do Pai, assim a carne não deixa de pertencer ao gênero humano (...) Portanto, não cabe a ambas as naturezas dizerem: 


'O Pai é maior do que eu' ou 'Eu e o Pai somos um', ainda que em Cristo nosso Senhor haja só uma pessoa, Deus-homem. O princípio que comunica a ambas as naturezas as ofensas é distinto do principio que lhes toma comum a glória".

Bíblia Apologética, pág 1220, 1221


CONCLUSÃO


Todos os atributos exclusivos de Deus-Pai, como Onipotência, Onisciência e Onipresença se aplicam à pessoa de Jesus Cristo, verdade que pode ser comprovada pelos vários textos bíblicos que corroboram a divindade de Jesus.

Um sistema religioso que diz crer na Bíblia e que diz a ensinar, mas que se vale de manobras para distorcer todos os textos bíblicos que provam a divindade de Jesus, numa tentativa infantil para tentar negar a divindade de Cristo, isolando textos bíblicos e desconsiderando todo um contexto, não pode ser levado a sério, pois se vale de uma hermenêutica desonesta.


Os primeiros cristãos sabiam que o Senhor Jesus era Deus, a igreja primitiva nos primeiros séculos do cristianismo temerosos das perseguições que sofriam deixavam sua marca para mostrar que ali havia uma comunidade cristã. O peixe era o símbolo do Senhor Jesus. 

Na língua grega a palavra peixe é ΙΧΘΥΣ 

Cada uma das letras desta palavra forma o seguinte conforme a imagem abaixo:


Extraído do Livro: "Como responder as Testemunhas de Jeová"
por Esequias Soares da Silva 


A divnidade de Jesus é uma doutrina muito bem alicerçada nas Escrituras. 


"...sabendo que fui posto para a defesa do Evangelho". 

Filipenses 1:17 

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