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domingo, 23 de maio de 2021

O PURGATÓRIO REALMENTE EXISTE ?

 O PURGATÓRIO

 

 

 

 

Segundo o “Catecismo da Igreja Católica (1993), § 1030”, o purgatório é uma condição na qual se encontram aquelas pessoas que “morrem na graça e na amizade de Deus, mas não estão completamente purificadas, embora tenham garantida a sua salvação eterna”. Assim, essas pessoas precisam passar por uma purificação “a fim de obterem a santidade necessária para que entrem na alegria do céu”. 

 

O PAPA IV RESPONDE QUEM VAI PARA O PURGATÓRIO

 

“1. As que morrem culpa­das de pecados menores — que costumamos chamar veniais, e que muitos cristãos cometem — e que, ou por morte repentina ou por outra razão, são chamados desta vida, sem que se tenham arrependido destas faltas ordinárias.

 

2. As que, tendo sido formalmente culpadas de pecados maiores, não deram plena satisfação deles a justiça divina” (A BASE DA DOUTRINA CATÓLICA CONTIDA NA PROFISSÃO DE FÉ).

 

Essa purificação, no entanto, não deve ser confundida com o castigo dos condenados ao inferno. Foi, sobretudo, nos Concílios de Florença (1442) e de Trento (1546) que a Igreja Católica formulou a doutrina do “fogo purificador”, baseando-se em textos como Mateus 12:31, onde Jesus declara que a blasfêmia contra o Espírito Santo é um pecado que não será perdoado nem neste mundo nem no vindouro. 

 

Diante desta afirmação, a Igreja Romana deduz que “certas faltas podem ser perdoadas no século presente, ao passo que outras, no século futuro” (idem, § 1031). 

 

Outra passagem citada é 1ª Coríntios 3:15, que diz: 

“Se a obra de alguém se queimar, sofrerá ele prejuízo; mas o tal será salvo, todavia como que pelo fogo”.

 

 

Os católicos dizem que essa passagem alude à purificação temporal. 

No livro de II Macabeus 12:46 também é citado em apoio à doutrina do purgatório, uma vez que esta passagem sustenta a prática da oração em favor dos mortos. Para garantir a visão beatífica aos exilados no purgatório, a Igreja Católica recomenda as esmolas, as indulgências, as obras de penitência e as missas oferecidas em favor das almas.

 

Afirmamos, porém, com base nas Escrituras Sagradas que não é o “fogo” do purgatório que nos purifica no além, mas como disse o apóstolo João, é “o sangue de Jesus Cristo que nos purifica de todo pecado” (1 João1.7).  

 

O melhor de tudo é que não precisamos esperar o além para sermos purificados. João ainda diz: 

“Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (1.9).

 

A suficiência de Cristo descarta todo e qualquer outro meio de nos purificar e nos conduzir ao céu. Declarou o apóstolo Paulo:

“Ele se deu a si mesmo por nós para nos remir de toda iniquidade, e purificar para si um povo todo seu, zeloso de boas obras” 

(Tt. 1:14). 

 

Aos Efésios, Paulo diz que por meio de Cristo temos a redenção pelo seu sangue, a remissão dos nossos delitos, segundo as riquezas de sua graça” (1.7).

 

Como, então, explicar as passagens citadas pelo catolicismo?

 

Em Mateus 12:31, Jesus simplesmente enfatiza a gravidade do pecado contra o Espírito Santo, dizendo que o perdão é impossível, não importando o tempo e o espaço. 

 

O assunto de 1ª Coríntios 3:15 gira em torno dos cristãos que hão de comparecer perante o Tribunal de Cristo (Bema - palavra grega que significa pódio). Não para sermos julgados, mas, sim, galardoados. Nesse Tribunal, as pessoas receberão suas recompensas de acordo com as obras que realizaram, segundo o que Paulo diz aos 2ª Coríntios 5.10.

 

Quanto ao texto de II Macabeus, nós, os evangélicos, não aceitamos o aludido livro como escritura inspirada por Deus, não servindo, portanto, como prova escriturística. Ele serve apenas para revelar o costume pagão de alguns judeus. E não deve, evidentemente, ser tomado como norma para o povo de Deus.

 

CONCLUSÃO

O “purgatório” do crente é o sangue de Jesus Cristo, que nos purifica de todo pecado (1 Jo 1.7). É evidente que a doutrina do purgatório romanista não pode resistir diante deste glorioso fato; dai, não poder ser crida, sustentada e pregada pelos fiéis de Cristo, como exige o Concilio de Trento.

 

Extraído

Céu e Inferno - Para onde vão os que morrem ? 
Série Desvendando
Edição 
Centro Apologético Cristão de Pesquisas – CACP
O Autor - Pr. João Flávio Martinez 
Presidente  do CACP

 

"...sabendo que fui posto para defesa do Evangelho"

Filipenses 1:17

 

 

 

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